Seja Bem-vindo, 21 de novembro de 2024

Seja Bem-vindo
21 de novembro de 2024

FANTASMOGÊNESE – Número 1

09 de junho de 2022   .   
Compartilhe

Iª parte
Neste trabalho, com esse tema: “Fantasmogênese”, reproduzo em grande parte o texto do Site OEPNET do Livro: As Forças Físicas da Mente (Vol.2) do parapsicólogo Pe. Oscar G. Quevedo S.J. Introduzi no final na parte conclusiva um subtema. Também acrescei alguns pontos conclusivos do tema.

O artigo com esta temática por ser um pouco longo, para facilitar a compreensão do leitor o dividi em sete partes.

Obs.: A Escola de Quevedo não usa normalmente o termo paranormal e sim dotado e nem a expressão fenômenos paranormal e sim fenômenos parapsicológicos.

Fantasmogênese
Fantasmogênese é a produção ectoplasmática de um fantasma ao menos aparentemente inteiro, de pessoa, animal ou coisa. O verdadeiro fantasma não é uma aparição meramente subjetiva, mas é imperfeito na reprodução do “modelo”: o fantasma tem certa consistência material, porém é mais ou menos tênue, mais ou menos transparente, com pouquíssimo peso, em comparação com o peso do modelo reproduzido.

Como sempre em Parapsicologia, também na fantasmogênese deve-se ter muito em conta a fraude.

A fantasmogênese é feita pela ectoplasmia, que é a matéria prima para moldar as imagens do inconsciente do dotado: (ideoplastia). Da mesma maneira como se pode plasmar um rosto, um braço, (ecto-colo-plasmia) etc., pode-se plasmar a imagem mais ou menos completa de um ser. Até se faz compreensível que a imagem é mais ou menos tênue, leve, transparente, (mesmo que fosse só por motivo de economia de ectoplasma pelo inconsciente). O que aumenta em tamanho diminui em densidade.

Assim considerada, a fantasmogênese nem precisaria de uma demonstração específica: é simplesmente uma modificação da ecto-colo-plasmia, um outro aspecto da ideoplastia.

A densidade do fantasma, às vezes é tão pouca que só é visível para os hiperestésicos. (pessoas com maior sensibilidade nos sentidos); quando não seja mera alucinação.

Reflita e analise a primeira parte:
– Você já tinha ouvido falar deste assunto: Fantasmogênese? O que achou até aqui?

IIª parte
Até fantasmogêneses de monstros
O Dr. Osty realizou 41 seções (experiências). Sentiram o contato de monstros peludos lambendo os presentes, mordendo ou arranhando vestidos. Osty, modelo de investigador, conclui que pessoalmente está convencido da realidade dos fenômenos de Jean Guzik. (Médium polonês de efeitos físicos)

A célebre adivinha madame Freya sentiu a presença de um animal peludo e malcheiroso. Excepcionalmente, naquela ocasião tirou-se uma fotografia. A fotografia, porém, não captou absolutamente nada.

Como há fantasmas (produções ectoplasmáticas inteiras) de animais, há também fantasmas de coisas inanimadas (objetos)

Exemplo: William Crookes presenciou algumas fantasmogêneses realizadas pelo mais famoso de todos os dotados D.D. Home. As qualidades típicas do fantasma (tênue, vaporoso, não bem-acabado) são muito bem descritas: “Ao declinar o dia, durante uma seção do Sr. Home, na minha casa, vi, agitarem-se as cortinas de uma janela que estava a uns três metros de distância do Sr. Home. Uma espécie de sombra, meio transparente, semelhante a uma forma humana foi percebida de pé, por todos os assistentes. Esta forma agitava a cortina com a mão, e enquanto a olhávamos, ela se desvaneceu e as cortinas cessaram de se mover.

Como se vê, a fantasmogênese apresenta a forma de sombra; é meio transparente, porém sua densidade é suficiente para movimentar cortinas. (telecinesia causada pelo ectoplasma)

Reflita e analise segunda parte:
– O que você achou das 41 seções (experiências) do Dr Osty?
– O que achou do relato da adivinha madame Freya?
– Comente: “As qualidades típicas do fantasma (tênue, vaporoso, não bem-acabado)”.
– Comente: “Uma espécie de sombra, meio transparente, semelhante a uma forma humana”.
– Comente: “A fantasmogênese apresenta a forma de sombra; é meio transparente, porém sua densidade é suficiente para movimentar cortinas”.

IIIª parte
Aparecimento Gradativo
Começamos a análise interna da fantasmogênese. Temos visto que nos casos tanto de fantasmogênese como de ecto-colo-plasmia, a formação aparece e desaparece de maneira gradual. Mostra-nos muito bem que a fantasmogênese se origina do ectoplasma, e que o fantasma (ectoplasma moldado) é de constituição vaporosa.

A constituição vaporosa, tênue, às vezes tenuíssima dos fantasmas é reconhecida por todos os autores de alguma seriedade e competência científica que investigaram o fenômeno.

O transe da famosa médium D’Esperance era tão superficial que ela conservava durante o fenômeno, quase completa consciência do que se passava: “O começo das manifestações é uma sensação de teias de aranha… Quando um ponto de luz atravessa as cortinas, posso ver a massa branca e vaporosa mover-se como o vapor de uma locomotiva. Várias vezes coloquei a mão nesse vapor, para senti-lo e examiná-lo, mas não poderei dizer que tive a sensação de tocar alguma coisa.”

Reflita e analise terceira parte:
– Comente: “Temos visto que nos casos tanto de fantasmogênese como de ecto-colo-plasmia, a formação aparece e desaparece de maneira gradual.”.
– Comente: “A fantasmogênese se origina do ectoplasma, e que o fantasma (ectoplasma moldado) é de constituição vaporosa”.
– Comente: “O transe da famosa médium D’Esperance”.

IVª parte
Fantasma completo é raro
Em comparação com a ecto-colo-plasmia, claro está que a fantasmogênese é muito mais rara: requer-se maior ideoplastia e mais ectoplasmia para a produção de um corpo inteiro do que para a produção de um só membro.

É do médium (pessoa em transe) e não do além.
Como todo fenômeno parapsicológico em geral e ectoplasmático em particular, também a fantasmogênese, evidentemente, depende do ectoplasta (dotado).

Já resumia admiravelmente Geley (Gustave Geley- L’Ectoplasmie): ” Durante todo fenômeno de materialização (isto é, fantasmogênese e fenômenos ectoplasmáticos em geral) o produto formado está em óbvia conexão fisiológica e psíquica com o médium. A ligação fisiológica por vezes é perceptível sob a forma de um fino cordão ligando a imagem ao médium, o que pode ser comparado ao cordão umbilical que liga o feto à mãe. Mesmo quando esse cordão não é visível, a relação fisiológica é sempre estreita. Cada impressão recebida do ectoplasma, reage sob o médium e vice-versa. A sensação reflexa da estrutura coexiste com o do médium. Numa palavra, tudo prova que o ectoplasma é uma parte exteriorizada do próprio médium.

Reflita e analise quarta parte:
– Comente: “Durante todo fenômeno de materialização (isto é, fantasmogênese e fenômenos ectoplasmáticos em geral) o produto formado está em óbvia conexão fisiológica e psíquica com o médium”.
– Comente: “A ligação fisiológica por vezes é perceptível sob a forma de um fino cordão ligando a imagem ao médium, o que pode ser comparado ao cordão umbilical”.
– Comente: “Numa palavra, tudo prova que o ectoplasma é uma parte exteriorizada do próprio médium”.

Vª parte
Relações de peso
Embora de difícil experimentação, existe relação de peso entre o fantasma e o ectoplasta, o que confirma que o ectoplasma, para a formação do fantasma, é exteriorizado do corpo do dotado sendo possível a pequena colaboração (inconsciente) dos assistentes, em efeito poli psíquico.

Consequentemente, sem negar que a pesagem indica que o corpo do ectoplasta perde peso para emprestar ectoplasma ao fantasma, não os deves, porém, cair no erro, frequente entre os experimentadores, de considerar que o número de quilos perdidos pelo dotado corresponde exatamente ao peso do fantasma.

Influências externas
Mesmo quando os aparelhos atribuem ao fantasma menos peso do que ao dotado, mas ainda assim um peso bastante considerável, não devemos pensar que, de fato, o fantasma possua tanta matéria, porque sempre há várias possibilidades de que os números não indiquem o seu peso real. Há que considerar a possível ação telecinética sobre a balança. Tudo indica que o fantasma, tênue, vaporoso, às vezes suspenso no ar e intangível, na realidade possui um peso reduzido.

Reflita e analise quinta parte:
– Comente: “O ectoplasma, para a formação do fantasma, é exteriorizado do corpo do dotado”.
– Comente: “Não deve cair no erro, frequente entre os experimentadores, de considerar que o número de quilos perdidos pelo dotado corresponde exatamente ao peso do fantasma”.
– Comente: “Tudo indica que o fantasma, tênue, vaporoso, às vezes suspenso no ar e intangível, na realidade possui um peso reduzido”.

VIª parte
Sede exagerada
A relação da dependência fantasma-dotado deduz-se também da enorme sede que alguns ectoplastas (dotados) experimentam durante as sessões de fantasmogênese. Este fato é mais uma confirmação de que a substância para plasmar o fantasma é tirada do corpo do dotado. Pois é lógico que a perda da substância é o principal responsável por essa sede insaciável. Outros fatores secundários responsáveis pela sede, são o próprio esforço realizado para exteriorizar e dirigir o fantasma com a consequente transpiração, as modificações estruturais ou fisiológicas experimentadas pelo organismo, etc.

O agente psíquico das fantasmogêneses é o inconsciente do próprio dotado. Os impulsos e esforços motores são também os do dotado. A energia orgânica do dotado se exterioriza e molda, dirigida e acompanhada pelas faculdades psíquicas inconscientes do próprio dotado.

Sendo a fantasmogênese um fenômeno extranormal, compreende-se perfeitamente que a densidade do fantasma seja inversamente proporcional ao afastamento do organismo que o produz.

Reflita e analise sexta parte:
– Comente: “É mais uma confirmação de que a substância para plasmar o fantasma é tirada do corpo do dotado”.
– A perda da substancia principal do dotado durante a fantasmogênese é responsável pela sede. Existem Outros fatores secundários responsáveis pela sede. Quais são eles?
– Comente: “O agente psíquico das fantasmogêneses é o inconsciente do próprio dotado. Os impulsos e esforços motores são também os do dotado”.
– Comente: “Sendo a fantasmogênese um fenômeno extranormal, compreende-se perfeitamente que a densidade do fantasma seja inversamente proporcional ao afastamento do organismo que o produz”.

VIIª parte
Resumo conclusivo do assunto (fantasmogênese)
– Na fantasmogênese a telergia condensada e exteriorizada modela um vulto de pessoa, animal ou coisa. Gerando e produzindo fantasmas. Ocorre a produção ectoplasmática de um fantasma inteiro: pessoa, animal ou objeto. De objetos especialmente nas “casas mal-assombradas”.
– Mas os vultos modelados se apresentem sempre rudimentares, ou tênues, ou incompletos ou vaporosos.
– No sentido popular, corriqueiro, daqueles que povoam os castelos e casas mal-assombradas, como aparecem em filmes, não existem na realidade. Alguns estudiosos dizem que nesses casos não passam de projeção alucinatória.
– A fantasmogênese enquanto fenômeno paranormal existe e é real e não fruto da imaginação.
– Por ser real, há uma relação proporcional de peso entre o fantasma e o dotado. Alguns estudiosos e pesquisadores diz, que o dotado, chegando a diminuir 15, 20 até 30kg durante a manifestação do fenômeno.
– Ideoplastia: projeção e plastificação de imagens e ideias inconscientes.

Conclusão
Assim neste trabalho com o tema: Fantasmogênese, nesta série do artigo com sete partes encerrei o assunto, que não implica que não voltarei a abordá-lo em outra ocasião sobre outros aspectos. Espero ter ajudado a você internauta a conhecer mais um tema ligada a parapsicologia

Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409

Referencia: OEPNET, Texto de Pe. Oscar G. Quevedo S.J. Livro: As Forças Físicas da Mente (Vol.2) – Ed. Loyola, Site Ativo em 08/01/18

LEIA TAMBÉM

    cat