Seja Bem-vindo, 16 de abril de 2024

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Parapsicologia é Ciência na visão de Três Correntes de Parapsicologia.

22 de fevereiro de 2020   .   
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(Texto de Pe. Emanuel Cordeiro Costa com Certificado de Registro de Averbação na Fundação Biblioteca Nacional – EDA – Nº 766.127 – livro 1.486 – folha 200)

Obs.: Este artigo no seu original, com vinte páginas, obedece aos padrões de normas técnicas. Onde as citações de autores, que os parágrafos constam mais de quatro linhas foram colocadas no espaço quatro para a direita e a fonte 10. (isto no original) Porém no Site Emana & Parapsicologia, por questões técnicas com o provedor, esta configuração foi mudada, porém, seu conteúdo permanece o mesmo.

Introdução
Convido você amigo internauta, se não leu, ler o artigo publicado neste site (Emana & Parapsicologia) sobre
as “Correntes (Escolas) de parapsicologia” no Brasil, e assim entenderá melhor este sobre Parapsicologia é Ciência na Visão das três correntes de Parapsicologia.

A parapsicologia é uma ciência! Esta afirmativa se dá repetidas vezes nas três correntes parapsicológicas, visto que infelizmente muitos têm resistências a parapsicologia por diversos motivos e com isso tem dificuldades em aceita-la como ciência.

Aqui neste artigo mostrarei que ela é uma ciência. Em outro artigo vamos ver também a ciência em um outro prisma. Não como fonte de verdade absoluta, sem erros, como se fosse uma deusa onipotente. Esta visão é altamente ideológica. E nossa sociedade é “vitima” desta visão absorvendo-a no seu dia a dia e inclusive a própria parapsicologia.

Mas neste artigo vejamos então a parapsicologia como ciência.

1. A Parapsicologia Recebe o Reconhecimento de Ciência.
“Em 1927, na Duke University, Carolina do Norte, Estados Unidos, Joseph Rhine e equipe começaram fazer uma serie de experimentos” (BOSSA, 1997, p. 23), tendo como objetivo básico “descobrir se o ser humano possui ou não uma outra faculdade através da qual possa obter conhecimentos, além da percepção sensorial” (BOSSA p. 23). E conseguiu sucesso, em 1934. Faz um “relatório que apresenta inúmeros experimentos sob o título: Extra Sensory Percepcion (ESP)” (BOSSA, 1997, p. 23). Comprovou-se por método estatístico que existe no ser humano uma “faculdade espiritual de conhecimento” (BOSSA, 1997, p. 23) que não precisa da mediação dos sentidos.

As coisas não param e o estudo da parapsicologia foi desenvolvendo a margem da Psicologia oficial e de forma independente. O estudo da parapsicologia com o nome de Metapsíquica ocorreu entre os anos 1905-1934. Foi Charles Richet que deu esse nome.

Joseph Rhine vem consagrar esses estudos com o nome de Parapsicologia no Congresso Internacional de Parapsicologia realizado em Utrech, Holando, em 1953. A Parapsicologia foi reconhecida oficialmente como ciência. Rhine, o pai da Parapsicologia Cientifica com sua equipe, prova a legitimidade e a realidade da PES (Percepção Extra-Sensorial). A telepatia, a clarividência, a Précognição e a Psicocinesia (capacidade da mente de atuar sobre a matéria) são fenômenos reais e naturais, próprios do ser humano.

“Nos Estados Unidos, em dezembro de 1969, ela foi considerada uma disciplina científica pela American Association for the Advancement of Science – AAAS, o que equivale ao seu reconhecimento e introdução nos domínios da ciência oficial”. (INSTITUIÇÕES, 24/08/17).

Para Benjamim Bossa que segue a mesma linha de Quevedo: “Com as provas de Rhine os parapsicólogos tornaram-se espiritualistas, admitindo a existência do espirito na espécie humana” (BOSSA, 199, p.  23). Já a Rússia naquele momento professava o ateísmo, buscando, ao perceber as consequências da descoberta, querer provar o contrário. Mas os estudos prosseguem e novos passos vão se dando, “em 1960 os russos apresentaram seus próprios resultados o que confirmava a descoberta de Joseph Rhine” (BOSSA, 1997, p. 23). Veja que na Rússia a parapsicologia é mais conhecida com o nome de Psicobiofísica.

2. As três “escolas” reconhecem a parapsicologia como ciência.
Este é o fato em comum às três escolas (correntes) de parapsicologias. Aqui estou referindo as três escolas assim denominadas pelo parapsicólogo Dr. Pedro Antônio Grisa (“Escolas Católicas, Espíritas e Cientifica Independente”). Elas reconhecem a parapsicologia como ciência. Estas Escolas na Visão de Grisa tem seu assento no território Brasileiro. Fora de nosso país, há outras escolas com outras classificações.

No artigo sobre as “Correntes (Escolas) de Parapsicologia” no Brasil, vimos que a Professora e Dra. Fátima Regina Machado, diferente da classificação do Grisa fala de dois grupos de pesquisadores na área da parapsicologia no Brasil dando-lhes os nomes de grupo de “Pesquisa Psi” e “Psicologia Anomalística”. Sobre esses dois grupos tratarei melhor num outro artigo que será publicado neste mesmo site.

Para o Brasil a ABPCM (Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências da Mente) tem outra classificação conforme apresento no artigo sobre as “Correntes (Escolas) de Parapsicologia” no Brasil, (site EMANA) que são: 1- Psi não está comprovada e é sim, uma hipótese, 2 – Psi está comprovada, mas é um atributo do cérebro e 3-  Psi está comprovada, mas é um atributo da consciência.

3. “Duvidas” e “questionamentos equivocados” em relação à Parapsicologia como ciência.
Há ainda muita desconfiança, inclusive nos meios acadêmicos quanto a Parapsicologia como ciência. Sem falar nos céticos que não olham a Parapsicologia com o olhar de quem quer ver a verdade, mas com a viseira do preconceito, para reforçar suas descrenças. Sem falar também na confusão da Parapsicologia com a religião. Isso dado a manipulação de grupos os mais diversos ao apresentar a Parapsicologia de maneira distorcida atrelando-a a alguma crença, tendo a ilusão que com isso estão dando uma autenticação cientifica a sua crença.  É Claro que internamente a Parapsicologia enquanto ciência tem sua construção humana. E este lado humano falho dá margem a muitas desconfianças em relação a ela. Mesmo assim pelo que já se construiu enquanto ciência não resta dúvida de sua validade como tal.

Uma desconfiança com um ar de intelectualidade e cientificidade acabam sendo lançados por alguns céticos que antes de dizer eu não aceito, deviam conhecer em profundidade a parapsicologia com seus inúmeros resultados positivos, e saber também que não se deve cobrar dos outros aquilo que não se cobra de si.  Isto é até evangélico, mas não adianta muito apresentar o evangelho para estes. Pois Jesus em Mateus capitulo 23,4, diz que os escribas e fariseus “Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo”.  Questionar o método da parapsicologia como ciência, esquecendo de ver que os métodos de estudo das outras ciências têm também suas limitações, é o que fazem. Cobram uma postura da parapsicologia impecável ao passo que esta impecabilidade não é cobrada das outras ciências. Dizem também que a parapsicologia não tem corroborado em suas investigações com método cientifico. É lamentável tal afirmativa preconceituosa e errônea. Estas desconfianças, duvidas e questionamentos errôneos é que levaram três grandes parapsicólogos a responder com muita clareza estes questionamentos. Três parapsicólogos de “linhas” diferentes. Mesmo eu não gostando desses rótulos, as três “linhas” de parapsicólogos são “católicos, espirita e cientifica independente”. Veremos como eles respondem estes questionamentos a seguir.

4. Parapsicologia é uma ciência – Visão da “Escola Católica” (Pe. Quevedo).
Aqui meu trabalho não é exaustivo quanto aos elaborados em livros, ganhando uma dimensão mais sintetizadora dos assuntos. Mas se o internauta poder ler uma obra interessante de Padre Oscar Quevedo, “A Face Oculta da Mente”, no capitulo terceiro do livro responde muito bem a estas questões da parapsicologia como ciência. No livro: “O que é Parapsicologia” no capitulo primeiro Padre Quevedo fala de maneira clara da Parapsicologia enquanto ciência também, respondendo questionamentos indevidos sobre esse assunto.

Uma pequena observação: o que consta nos livros citados acima, o internauta muitas vezes já deve ter visto a mesma posição de Padre Oscar Quevedo em entrevistas em vários programas de TVS, e em conversas e palestras, quando teve a oportunidade desse contato com ele.

Quevedo diz que a Parapsicologia é ciência:

“em qualquer sentido em que tomemos esta palavra; é experimental no sentido de fundamentada na experiência, na observação, e assim se equipara à história, à medicina, à psicologia… É rigorosa na sua argumentação e, nesse sentido, coincide com a filosofia e etc.” (QUEVEDO, 1971, p. 22-23)

Para aqueles que dizem que a Parapsicologia só seria ciência se todos os fenômenos estudados e suas experiências pudessem ser repetidas com igual êxito, em circunstancias iguais, como na Física, na Química, por exemplo, Padre Quevedo responde: “A parapsicologia nem sempre seria ciência se tomássemos o conceito de ciências neste sentido tão restrito e inexato, dada à espontaneidade de muitos dos fenômenos parapsicológicos”. (QUEVEDO, 1971, p. 23). E complementa Padre Quevedo:

“Excluir do campo da ciência fenômenos do nosso mundo, só pelo fato de não ser reiteráveis à vontade, ou raros, talvez até únicos… é restringir ou desconhecer o conceito de ciência… Assim se acabaria também grande parte da história, da Astronomia, da Medicina, da Sociologia, e da Geologia, e até da própria Física. Quantas vezes apresentam-se na física teorias (por exemplo, a respeito da origem da matéria do universo), ainda nunca comprovadas e que depois são inclusive superadas; e nem por isso deixam de pertencer à ciência, ao estado atual da ciência”. (QUEVEDO, 1971, p.  23).

É bom lembrar que um fato histórico, mesmo quando tem vasta documentação ele não é repetível. Para entender um pouco sobre terremoto, vulcão esses fenômenos não se repetem quando o pesquisador quer para fazer experimentação, como outros trabalhos em laboratório que são repetíveis e controlados. No entanto a Geologia com o seu ramo que é a Sismologia, não deixa de ter seus métodos confiáveis de pesquisas.

Quanto até mesmo cientistas que cometem erros apriorísticos, psicológicos, afirmando que somente seria metodologia cientifica aquela que fosse aplicável à matéria… E sustentam que os Fenômenos têm que ser repetíveis à vontade, para poder aplicar a estatística matemática, podendo fotografar, tocar, pesar. Quevedo questiona: “há de se perguntar: e os métodos que fogem a esta visão não seriam científicos”? (QUEVEDO, 1971, p. 25). Quevedo fala que:

“Tal critério é apriorística: significa submeter o objeto de estudo ao método de estudo. Se o objeto que temos que estudar fosse (por que não poderia ser?) essencialmente esporádico, espontâneo, irredutível à vontade, como podemos obrigá-lo a que seja repetível conforme o desejo e que se lhe possa aplicar a estatística matemática? Se o fenômeno fosse (por que não?) invisível, essencialmente, como posso fotografá-lo? Se fosse (por que não?) Imponderável, intangível, indivisível…, devemos cortar, pesar, analisar suas partes”? (QUEVEDO, 1971, p. 25).

Feito estes questionamentos Quevedo prossegue:

“Não é cientifico acomodar o objeto ao método, é necessário submeter o método de observação ao objeto de observação. Os cientistas psicologicamente incorreram neste erro apriorístico, e os racionalistas, em luta com a igreja, se encarregaram de fomentar este erro. Lamentavelmente, até o final do século passado, de modo geral toda ciência era apriorística e cientificamente materialista. Estudava unicamente a matéria, negando tudo o que fosse, parecesse ou se relacionasse com o espírito”. (QUEVEDO, 1971, p. 25)

Quevedo no livro “O que é Parapsicologia” fala de Escolas de Parapsicologia“Materialista, Espiritualista, Eclética e Teórica.” Ele afirma que o método estatístico é característico da chamada escola norte-americana ou espiritualista e que hoje não se aplica unicamente a metodologia ‘materialista’ da escola espiritualista. E sustenta que a Parapsicologia hoje tem muitos métodos específicos, próprios, validos cientificamente.

O internauta podendo ler estas duas obras do Padre Oscar Quevedo, parapsicólogo, verá com maior clareza a resposta que dá mostrando a parapsicologia como ciência. Aqui resumidamente apresentei o que ele argumenta sobre o assunto nos dois livros: “A Face oculta da mente” e “O que é parapsicologia.

5. Parapsicologia é uma ciência – Visão de um representante da escola ligado ao “espiritismo” Valter da Rosa Borges.
Valter é Brilhante em seu livro: “A Mente Mágica.” Ao abordar vários temas ligados a parapsicologia e num dos capítulos, este intitulado: “A Questão da Metodologia na Parapsicologia,” responde com muita clareza aos questionamentos da Parapsicologia como ciência. Ele faz uma abordagem diferente de Quevedo, mesmo muitas vezes chegando a conclusões parecidas. Valter além da visão parapsicológica vê também as ciências, e inclusive a parapsicologia partir de uma visão também filosófica. Com apresentação de questões epistemológicas por exemplo. Demonstra ser grande pesquisador do assunto e conhecedor do mesmo. Aqui vou apenas resumidamente mostrar como ele responde a questão da Parapsicologia como ciência. Um aprofundamento maior sugiro ao internauta que leia a sua obra. Ele diz que a Parapsicologia é uma ciência:

“factual, tanto natural quanto psicossocial, segundo as peculiaridades de cada modalidade de seus fenômenos. Uma ciência factual não é necessariamente experimental. A Parapsicologia é uma ciência parcialmente experimental, porque alguns desses fenômenos podem ser investigados em laboratório”. (BORGES, 2015, p.243)

Ele lembra que a pesquisa parapsicológica não pode ser reduzida aos modelos metodológicos de outras ciências. Pode até receber subsídios das outras.

Valter levando em conta as críticas feita a parapsicologia diz: “é uma ciência que, apesar de suas imprecisões conceituais e experimentais, vem enfrentando a complexidade de seus fenômenos dentro dos postulados da metodologia científica” (BORGES, 2015, p. 243).

Sobre os fenômenos parapsicológicos, em laboratório, afirma que “dependem do concurso de duas pessoas: o agente psi e o pesquisador. Por isto, nem todo pesquisador pode replicar com um agente psi os fenômenos que este obteve com outro pesquisador”. (BORGES, 2015, p. 244).

Sobre os experimentos parapsicológicos lembra que eles

“não podem ser comparados a um experimento de física ou de química. A matéria não reage diferentemente a cada pesquisador o que não acontece com o agente psi, pois este reage de maneira diferente à personalidade e à técnica de cada pesquisador” (BORGES, 2015, p. 244).

Deixa claro também que nenhuma ciência precisa de autorização da outra para estabelecer-se como ciência.

Em suas pesquisas, Valter recorre a autores como Susan Blackmore que mostra que na Parapsicologia “os padrões de pesquisa são geralmente rigorosos, muito mais rigorosos que os da psicologia, como os psicólogos foram forçados a admitir.” (BORGES, 2015, p. 245) Recorre a afirmativas interessantes de outros pesquisadores como Scott Rogo que diz: “os padrões científicos no campo da parapsicologia são muito mais rigorosos do que em muitos outros ramos da ciência”. (BORGES, 2015, p. 245)

Alguns acusadores e críticos da Parapsicologia fala de sua falta de objetividade e contaminada de subjetivismo dos pesquisadores. A este tipo de crítica Valter da Rosa Borges responde muito bem, lembrando inclusive um grande Filosofo Hilton Japiassu que afirma: “Não há critérios universalmente válidos de objetividade conferindo neutralidade para todos”. (BORGES, 2015, p. 246).

Dentro desse raciocínio o parapsicólogo continua falando da objetividade ao dizer: “ela sempre é uma interpretação” (BORGES, 2015, p. 246). Se há objetividade na ciência, “é no sentido em que o discurso científico não engaja, pelo menos diretamente, a situação existencial do cientista. O critério mais seguro de objetividade é a disposição crítica do cientista.” (BORGES, 2015, p. 246).

Sobre a previsibilidade dos fenômenos um dos argumentos dos críticos da parapsicologia, Valter responde:

“Há fenômenos previsíveis e controláveis na Natureza, podendo ser replicados em laboratório, como acontece nos experimentos da Física e da Química. E há os previsíveis, mas não controláveis e, portanto, não repetíveis experimentalmente, como, por exemplo, os eclipses. Finalmente, há fenômenos imprevisíveis como os terremotos, os maremotos e as erupções vulcânicas. A ciência prefere lidar com os fenômenos previsíveis, controláveis e experimentalmente replicáveis. No entanto, faz concessão aos fenômenos previsíveis, embora não controláveis”. (BORGES, 2015, p. 246)

Outro argumento de alguns críticos da parapsicologia é quanto a repetibilidade. Valter vai dizer: “A repetibilidade absoluta em laboratório só é possível em relação a experimentos físicos e químicos. Outros experimentos científicos, no entanto, podem ser repetíveis de maneira genérica e não específica”. (BORGES, 2015, p. 246).

Valter no capítulo do livro sobre método cientifico, argumenta também do grau de confiabilidade do método. E que o método cientifico é a teoria da investigação e alcança seus objetivos seguindo várias etapas por ele descritas. (Ele faz uma descrição bem-feita, porem para não alongar muito o artigo não expus o assunto, mas vale apenas o internauta conferir na sua obra)

Fala de vários métodos utilizados na parapsicologia como o Indutivo, dedutivo, explicando com detalhes sobre eles. Fala também do Método Hipotético-dedutivo. Outros métodos também em determinadas situações podem serem utilizados na parapsicologia como o Método Histórico, Anamnese, Método Comparativo e Método Estatístico.

Valter mostra que a ciência tem sua própria metafisica. Fala da fenomenologia inclusive da teoria de que o psiquismo inconsciente é causa dos fenômenos paranormais”, diz que isso é uma “caixa preta”. Segundo ele:

“As teorias da ‘caixa preta’ são aquelas que não vão além do fenômeno, como se ele fosse destituído de estrutura interna. Todas as suas variáveis são externas e globais, podendo ser diretamente observáveis ou indiretamente mensuráveis. Elas enfocam o comportamento dos sistemas e, particularmente, suas entradas e saídas observáveis. Segundo Bunge, são representantes eminentes da classe das teorias da ‘caixa preta’: a Cinemática, a Óptica Geométrica ou teoria dos raios luminosos, a Termodinâmica, a Teoria do Circuito Elétrico, a Teoria da Matriz de Espelhamento, a Cinética Química Clássica, a Teoria da Informação e a Teoria da Aprendizagem. Em Parapsicologia não sabemos qual a estrutura interna do sistema chamado inconsciente, embora conheçamos alguns aspectos de seu funcionamento. Sabemos, por exemplo, algumas condições que podem deflagrar o fenômeno paranormal, mas desconhecemos o modus operandi de sua manifestação. Salienta Bunge que ‘As teorias da caixa negra são as mais firmemente ancoradas na experiência, portanto, as melhores protegidas contra a refutação.’ Porém, reconhece que a sua debilidade consiste num ‘alto grau de generalidade, ou falta de especificidade’, e que a ausência de profundidade, segurança e certeza ‘aproximam perigosamente as teorias fenomenológicas da irrefutabilidade – que, segundo Popper, é o seio da não ciência’. A pesquisa em Parapsicologia, portanto, não deve cingir-se apenas ao controle das variáveis externas, mas, também, descobrir e investigar as variáveis internas que desencadeiam a manifestação paranormal”. (BORGES, 2015, p. 257-258)

O internauta podendo ler o livro de Valter da Rosa Borges, verá também com maior clareza como a Parapsicologia é ciência e por ele este tema está bem elucidado.

6. Parapsicologia é uma ciência – Visão de um representante da “Escola Cientifica e Independente”, Dr. Pedro Antônio Grisa.
6.1. O Olhar de cada Corrente (Escola).
De forma diferente de Pe. Quevedo e Valter da Rosa Borges, Grisa também apresenta a parapsicologia como Ciência. Não quero aqui fazer juízo de valores sobre qual defesa da parapsicologia como ciência é melhor. A meu modo de ver, devido à complexidade do tema e as abordagens as mais diversas cada uma das escolas de parapsicologia procura sobre sua ótica apresentar a Parapsicologia como ciência.

A ótica de cada um, o olhar de cada um, por mais santo e perfeito que seja, enxerga e vê certas coisas que quer e deseja e não enxerga as que não desejam. A visão física nos faz enxergar normalmente todos os objetos e coisas ao nosso redor. Mas o olhar humano não é só físico. Por mais “neutro” que pretenda ser o cientista o seu olhar para conhecer, compreender, brota do coração, da alma, dos sentimentos, das programações que traz dentro de si, dos condicionamentos internos e externos que tem, dos preconceitos impregnados em sua mente, da sua religiosidade ou não. Das ideologias sociais existentes, etc. Então, o olhar a partir da ótica, da visão de cada um sobre fatos, acontecimentos, fenômenos tem que ser levado em conta. Não existe o fato ou objeto bruto em si, sempre que o vemos já vemos interpretando-os. O cientista que só enxerga e fala com a razão e objetividade é puro idealismo não correspondendo a realidade dos pesquisadores, especialmente das pesquisas cientificas. É bom lembrar também que a parapsicologia não é ciência exata como 2 + 2 são 4.

Por isso, mesmo não sendo matéria deste artigo, vale para nós o que nos ensina o grande filósofo Hilton Japiassu, que mesmo reconhecendo o valor da ciência enquanto ciência nos adverte que por isso não devemos criar mito sobre ela. E somos dados facilmente em nossas cegueiras de estudos e no dia a dia da vida criar mitos. Uma grande obra do filósofo é justamente intitulada: “O mito da neutralidade cientifica.”

Para os simpatizantes da “escola” ligada ao Pe. Quevedo que leem esses dois livros (A Face Oculta da Mente e O Que é Parapsicologia) nos capítulos que tratam a Parapsicologia como ciência e o tem como um mito, para eles já diz tudo. Não vou dizer da “linha espirita” o mesmo, porém para o IPPP (Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas), a abordagem de Valter da Rosa Borges é bem destacada. Dr. Pedro Antônio Grisa mesmo tendo sido realmente um grande parapsicólogo, dentro de sua “escola” sempre foi tido também como um mito.

Os três parapsicólogos das três “escolas diferentes de parapsicologia”, inseridos dentro de uma sociedade, onde o meio acadêmico, os estudiosos em geral são herdeiros de uma tradição cientificista, tecnológica, trazem esta influência nos seus estudos demonstrando ao falar de ciência numa visão positivista, absoluta e sem erros, o que leva seus seguidores a terem a mesma visão também.

6.2. Livro: “O Poder da Fé e a Paranormalidade.”
Sobre a abordagem que fiz anteriormente sobre as outras duas escolas analisadas (“Católica: Pe. Oscar Quevedo e Espírita: Valter da Rosa Borges), sobre a abordagem da parapsicologia como ciência, quanto a “Escola Cientifica e Independente”, ligado ao Grisa, que é o IPAPPI (Instituto de Parapsicologia e Potencial Psíquico – Sistema GRISA) faço aqui a mesma coisa. Nesta escola praticamente tudo se centra na literatura do Professor Dr. Pedro Antônio Grisa.

Mas deixando de lado, por hora, as observações do item anterior (6.1.) e abordagem dos outros autores, Grisa no seu livro: “O Poder da Fé e a Paranormalidade aborda este tema da Parapsicologia enquanto ciência. Na primeira parte do livro intitulada a Grande Descoberta, nos subitens: Deus, Criador do Universo; Ciência e Religião; Teoria da Descoberta Cientifica; Parapsicologia é Ciência; Primeira Grande Descoberta e a Nova Ciência da Mente Humana.

Neste livro (O Poder da Fé a Paranormalidade) Grisa ao falar sobre Deus, inicialmente o coloca como Criador do Universo. E critica alguns que religiosamente tem uma visão distorcida de Deus como Criador numa linha justiceira, privilegiando seus seguidores e no outro extremo critica os céticos, materialistas e ateus que buscam provar a inexistência de Deus criador e revelador das doutrinas religiosas e fala da relação entre Ciência e Religião.

Ciência e Religião mais diretamente sobre esse assunto, quanto as ciências diz que todas têm como objetivo fundamental: “descobrir as leis que regem o funcionamento de todos os elementos que integram o universo – da pedra ao ser humano, do átomo às galáxias”. (GRISA, 2007, p. 21) Como consequência desse enunciado e do anterior sobre Deus criador diz: “Por isso, pode-se afirmar que toda descoberta cientifica é sempre a descoberta de uma lei da natureza”.  (GRISA, 2007, p. 21). E, partindo-se do princípio de que Deus é o criador da natureza, toda descoberta cientifica é sempre a descoberta de uma Lei Divina.

As verdades religiosas que constam nos livros sagrados, permanecem inalteradas, apesar das múltiplas interpretações segundo Grisa. E vai prosseguindo dentro deste raciocínio, onde constata que as religiões afirmam um Deus Único, Criador de todas as coisas e Revelador das Verdades Religiosas, ai ele deduz depois de colocar estas premissas (questão de logica filosófica), Deus Criando as Leis da Natureza, os princípios e mandamentos das Religiões, então se conclui, pelo raciocínio logico que “Uma descoberta cientifica, que é sempre a descoberta de uma lei divina, jamais poderá se opor a uma verdade religiosa, também lei divina, anunciada por Deus através de seus mensageiros” (GRISA, 2007, p. 22). E prossegue mais ainda ao afirmar que “Se uma descoberta cientifica for efetivamente contraria a uma verdade religiosa, só cabem duas alternativas: ou não é descoberta cientifica, e sim conclusão precipitada de pseudocientista; ou não é verdade religiosa, mas entusiasta opinião de suposto Mensageiro divino” (GRISA, 2007, p. 22).

Em relação a Teoria e Descoberta Cientifica, Grisa lança uma reflexão sobre a afirmativa de que “A Ciência é relativa”, discordando da sentença. Diz que não é uma verdade absoluta. E que a ciência pode ser considerada relativa se for avaliada por dois pontos de vista: quando se trata de teoria científica e é relativa a ciência uma vez que descobre uma lei básica ou fundamental, esta pode ser ramificada ou ampliada. Como você pode acompanhar o item seguinte (6.2.1.)

6.2.1. “Ciência é relativa” – Dois pontos de vista:
a) Quando se trata de teoria cientifica –

“um conjunto de hipóteses ou possíveis leis que, devido a uma certa lógica ou coerência entre si, apontam para determinada conclusão ou verdade funcional, como por exemplo a teoria do ‘big bang’ a grande explosão que teria dado origem à formação do universo. Não se pode afirmar que essa teoria seja uma descoberta cientifica. Só se conhece, efetivamente, ‘o que é’ e ‘como funciona’ alguma coisa quando é possível vê-la ou percebê-la como um todo”. (GRISA, 2007, p. 23).

E estende o exemplo lembrando “como os limites do universo são desconhecidos, nem
mesmo é possível saber que parte dele se conhece, quando os astrônomos confirmam a existência de bilhões de galáxias…” (GRISA, 2007, p. 23).

b) É relativa a ciência uma vez que descobre uma lei básica ou fundamental, esta pode ser ramificada ou ampliada – Dá como exemplo:

“a descoberta dos micróbios por Pasteur abriu caminhos para uma serie de novas descobertas cientificas na área da microbiologia, bacteriologia, virologia e outras ciências biológicas. Mas a descoberta fundamental de Pasteur jamais mudara em sua essência.” A partir daí conclui Grisa que “uma verdadeira descoberta cientifica é absoluta, imutável e perene” (GRISA, 2007, p. 24).

Reafirma ainda mais sua conclusão ao falar que

“toda lei que rege o funcionamento do universo, uma vez descoberta, é incontestável e imutável, como acontece com a lei da gravidade, inércia e do atrito, ou o princípio da alavanca de Arquimedes”, que compravam que “toda descoberta cientifica é a descoberta de uma lei da natureza e, por conseguinte, de uma Lei Divina”. (GRISA, 2007, p. 24).

Então pelo exposto no parágrafo acima pode-se dizer que as descobertas cientificas sobre os fenômenos paranormais jamais se oporiam a qualquer verdade religiosa no dizer do próprio Grisa. Até aqui sustenta a tese que a verdade cientifica não é relativa e sim absoluta e não contradiz com as verdades religiosas.

6.2.2. Outros tópicos: Parapsicologia é Ciência e Primeira Grande Descoberta
Em outro tópico Grisa fala mais diretamente. Este se intitula: Parapsicologia é Ciência.  A Parapsicologia é a ciência que estuda os fenômenos paranormais. Grisa explica que como ciência a Parapsicologia “busca descobrir as leis naturais que regem a manifestação e o funcionamento desses fenômenos” (GRISA, 2007, p. 25).


Primeira Grande Descoberta – Nos chamados fenômenos de casas mal-assombradas, por exemplo, quando os fenômenos “acontecem repetidas vezes e percebidos por diferentes pessoas, torna evidente que não são fruto de imaginação ou sugestão, então são considerados reais” (GRISA, 2007, p. 27). Este é o primeiro ponto da descoberta a ser observado, o segundo é que como fala Grisa:

“Perante os fatos visíveis e palpáveis, tendo sido eliminadas todas as possibilidades de fraude, os pesquisadores levantam uma série de questões relativas às pessoas que se relacionam com a casa onde os fenômenos estranhos acontecem. Analisam o comportamento dessas pessoas, sua personalidade, seus conflitos e atritos, suas reações e atitudes, e tudo o que ocorre nos momentos em que os acontecimentos perturbadores são desencadeados.” (GRISA, 2007, p. 27-28).

O que se constata nesses casos é que uma ou mais pessoas atuam como agente desencadeador dos fenômenos. Então os fenômenos de casas “mal-assombradas” são desencadeados pelo Ser Humano. Quem produz esses fenômenos normalmente vivencia profunda perturbação emocional. Então retira-se a pessoa de sua moradia, transferindo-a para outra residência. Na casa onde morava cessam todos esses fenômenos, transferindo-se para outra residência. Na nova residência esta desencadeia os mesmos fenômenos. Não é o lugar que é mal-assombrado, mas é a pessoa que, por assim dizer, carrega consigo a assombração.

Nas pesquisas realizadas sobre o caso de “casas mal-assombradas,” constata-se que a pessoa ou as pessoas “que desencadeiam os fenômenos na casa não sabem que são elas que os provocam”. Outra constatação é que as pessoas que desencadeiam os fenômenos são pessoas emocionalmente perturbadas. Nas pesquisas também se vê que muitos dos fenômenos na maioria das vezes acontecem longe do indivíduo que os provoca, sem sua participação física.

Sobre os que desencadeiam esses fatos, uma outra constatação se dá segundo Grisa: “esses fenômenos são também provocados por pessoas subnutridas, cujo problema fundamental é sentirem-se ameaçadas de morte pela fome.” (GRISA, 2007, p. 29-30).

Grisa faz a pergunta e responde sobre o que existe no Ser Humano que provoca o desencadear desses fenômenos? Sua resposta a esses fenômenos, é muito prático e direto dado que sua visão antropológica do homem dizendo que o ser Humano (ou seja, mente humana) é um com duas funções definidas: consciente e subconsciente, ele acaba colocando todos os fenômenos sendo desencadeado pela mente subconsciente e pronto. E o subconsciente desencadeia uma energia, a energia psi, que produz os fenômenos.

6.3. Pe. Quevedo e sua “escola” – visão diferente de Grisa.
Já as outras correntes (fora do Sistema Grisa) têm outra visão antropológica do Ser humano, o que os fazem terem uma reflexão diferente e ampliada dos fenômenos, inclusive com estudo mais filosófico levando em conta a metafisica, a epistemologia e uma abertura maior em relação a compreensão dos fenômenos. Por exemplo, para Pe. Quevedo nos estudos por ele feito há muitas coisas que são manifestações aparentemente inexplicáveis e estranhas acontecendo na vida do ser humano que se dão a partir dos próprios sentidos normais do ser humano, como é caso das Hiperestesias, Cumberlandismo, Pantominésia, Xenoglossia, Psicografia e etc.

Padre Raimundo Elias Filho, da “escola” de Pe. Quevedo e baseando nos estudos do próprio Quevedo especialmente, no livro: “A Face Oculta da Mente”, a seu modo Pe. Raimundo, tomando os exemplo do livro de Pe. Quevedo, publica alguns destes exemplos também no seu livro  que é “Mistérios do Aquém e do Além à Luz da Parapsicologia” mostrando que esses fenômenos se dão a partir dos próprios sentidos normais. Portanto, afirma, como Pe. Quevedo que há a presença de hiperestesias até entre os animais. Dá exemplos. O primeiro de borboletas, da espécie “ ‘Agrestias Selene’ onde a fêmea, quando está no cio, atrai a borboleta macho até a distância de 11 quilômetros” (FILHO, 2003, p. 24). Dá um outro exemplo de “cachorro de caça quando bem treinado pode captar, pelo olfato, o menor cheiro, exalados horas antes” (FILHO, 2003, p. 24).  Ele não para no mundo animal. Cita as pessoas normais, “em estado hipnótico tendo sensibilidade hiperestésica” (FILHO, 2003, p. 24).  Fala depois sobre os deficientes físicos como cegos, surdos-mudos, etc., “que desenvolvem a sensibilidade em outras áreas para compensar as suas deficiências, havendo transposição de sentidos, aguçando um para sentir a função de outro, num processo bem sutil de compensação”. (FILHO, 2003, p. 24) Em relação aos cegos, dá um exemplo realizado por

“pesquisadores russos afirmam que, para cada seis centímetros quadrados de pele humana, existem dez ‘fotorreceptores’, formados do mesmo material que compõe a retina.  É como se tivéssemos ‘olhinhos’ espalhados por todo o corpo. Trata-se da chamada ‘Percepção dermo-óptica’ (DOP) que, observada em alguns sensitivos, é tão perfeita como a própria visão natural”. (FILHO, 2003, p. 24).

Aqui é só um resumo, tanto do Pe. Quevedo como de Pe. Raimundo, especialmente Quevedo dá muitos outros exemplos de hiperestesias, e vários outros exemplos de Cumberlandismo, Pantominésia, Xenoglossia, Psicografia e etc. que estão ligados aos sentidos normais conhecidos.

6.4. Artigo: “Parapsicologia como Ciência”.
Grisa publicou no site do IPAPPI, um artigo intitulado: “Parapsicologia como Ciência”. Neste artigo Grisa trabalha o mesmo tema refletido na primeira parte do seu livro “O Poder da Fé e a Paranormalidade”, porém sobre outro aspecto. Considera que muitas dúvidas sobre a questão da cientificidade da parapsicologia se dão por causa de conceitos errôneos sobre ciência, o que traz confusão. A confusão e erros de conceitos se dão em relação as distinções que não são bem-feitas entre:

– Ciência e Profissão
– Ciência efetiva e Ciência reconhecida
– Profissão existente e Profissão regulamentada
– Ciência, Profissão e aprovação de Cursos de Formação Profissional.

Grisa faz estas distinções dos quatro pontos acima, conceituando-os. Normalmente procura ser direto, prático e claro em seus argumentos e faz isso dando mais ênfase, definindo o conceito efetivo e funcional de Ciência. Buscando também mostrar os alicerces funcionais de todas as ciências e o que liga de modo essencial integrando a Parapsicologia às demais ciências.

Os objetivos comuns entre as ciências e como fazer ciência Grisa explica assim:

“TODAS AS CIÊNCIAS possuem um Objetivo Comum: IDENTIFICAR as Leis que REGEM o Funcionamento do Universo. FAZER CIÊNCIA é DESCOBRIR ou identificar as Leis que regem o funcionamento dos elementos constitutivos do Universo, definidos como Objeto de Estudo daquela Ciência. Fazer Ciência é, pois, Descobrir Leis ou Princípios (conjunto de Leis) que REGEM o Funcionamento do Universo, da menor partícula ao maior conjunto de elementos que o constitui: do átomo às galáxias, do unicelular ao Jatobá, à Baleia ao Ser Humano; do elemento mais sólido ao mais imperceptível aos sentidos humanos; do diamante ao pensamento; da lapidação à imaginação…” (IPAPPI, 29/07/17)

Para o parapsicólogo da linha “Independente”, Dr. Pedro Antônio Grisa, todo processo de pesquisa cientifica tem que partir do princípio e fundamentar-se numa só coisa: “Como funciona?” Somente esta pergunta permite buscar com objetividade e clareza a identificação da Lei ou Princípio que rege o funcionamento dos diferentes elementos constitutivos do Universo.” (IPAPPI, 29/07/17).

Grisa a seguir faz considerações em relação às estatísticas dizendo:
– “Ela é meio e não fim da atividade cientifica. (IPAPPI, 29/07/17)
– Pode conduzir a Anti-Ciência – e dá como exemplo quando se fazem afirmativas como esta:

‘cigarro, o tabagismo’ é a causa maior do câncer de pulmão, pois 60% das pessoas que tiveram câncer de pulmão eram fumantes, sem avaliarmos outras variáveis interveniente no processo, poderá induzir a erros catastróficos. Deixando-se, por exemplo, de identificar a verdadeira causa do Câncer de pulmão. Outras hipóteses da origem do câncer de pulmão: poluição do ar por veículos de transporte, por gazes industriais; causas comportamentais; e a causa maior de todos os tipos de câncer: a Depressão”.

– Resultados estatísticos nem sempre levam a identificação de uma ou mais leis que regem a Relação Causa-Efeito. Fazer Estatística não é, pois, fazer ciência.” (IPAPPI, 29/07/17)

Grisa faz também consideração a respeito de laboratórios: “não são obrigatórios nem indispensáveis para a realização de todas as experiências científicas, todas as pesquisas e estudos científicos a serem realizados por todas as ciências.” (IPAPPI, 29/07/17) Por isso, “Cada Ciência precisa, sim, encontrar instrumentais adequados, através dos quais possam ser identificadas as Leis que regem o funcionamento dos elementos constitutivos do seu Objeto próprio de Pesquisa e Análise.” (IPAPPI, 29/07/17) Grisa cita a seguir uma frase do Parapsicólogo Henrique Dalló Pagnoncelli: ‘O verdadeiro laboratório de pesquisa em orientação parapsicológica e da própria fenomenologia paranormal somos nós, Seres Humanos’. (IPAPPI, 29/07/17).

Grisa fala da parapsicologia, de seu objeto de estudo, dos Fenômenos Paranormais dizendo:

“A Parapsicologia tem seu primeiro objeto de estudo que são os Fenômenos Paranormais. A pergunta fundamental é como funciona os Fenômenos Paranormais? Seriam, realmente, manifestações do Mundo do Além? Ou haveria uma explicação mais aqui e agora, dentro de nosso tempo e espaço, capazes de explicar seu funcionamento? Haveria como identificar as Leis – ainda desconhecidas – que REGEM os Fenômenos Paranormais? Seriam os Fenômenos Paranormais manifestações de uma Energia – ainda desconhecida aos seres humanos – semelhante à energia Elétrica que se manifestava através do Raio assustador? As perguntas se multiplicam e os questionamentos se aprofundam.” (IPAPPI, 29/07/17)

Portanto, Grisa “lendo diferentes estudos sobre a Fenomenologia Paranormal, percebia essas perguntas e questionamentos sendo feitos por diferentes autores, de forma mais ou menos direta ou presentes nas entrelinhas”. (IPAPPI, 29/07/17)

Ele é mais direto fazendo uma comparação entre o Raio e a Fenomenologia Paranormal, a Energia Elétrica e uma possível Energia Oculta, desconhecida… Nas manifestações Paranormais. E Grisa Identifica uma nova energia e descobre as Leis e Princípios do seu Funcionamento: A Energia Psi. E constata que a Mente Humana é o agente desencadeador da Fenomenologia Paranormal. E ao distinguir duas Funções da Mente Humana a Consciente e Subconsciente, conclui que é o Subconsciente que desencadeia a Energia Psi.

Feita a grande constatação mencionada no parágrafo anterior, Grisa mostra a Parapsicologia e outras Ciências, vendo que elas relacionam-se com a Parapsicologia. Por exemplo a Geografia, História, Sociologia e o Direito.

7. Salto Qualitativo
Por tudo que pesquisei até agora afirmo quase sem medo de errar que o parapsicólogo Dr. Pedro Antônio Grisa, ao fazer sua compreensão dos Fenômenos Paranormais, partiu para outra, não ficou estudando e dedicando muito aos Fenomenologia Paranormal. Partiu para utilizá-la como Psicoterapia. A partir daí concentrou todos os seus esforços na montagem do método psicoterapêutico. Observo que não só ele, outros parapsicólogos seguiram também por este caminho. Mesmo antes de Grisa formular seu método, Frei Albino Aresi, utilizava da Hipnose e Regressão de Idade. Para o Sistema Grisa Regressão de Memória. Lauro Travisan também, além da Regressão
de Idade, faz Reprogramação Mental e segue numa linha de autoajuda, sem falar de outros tantos que começaram utilizar a parapsicologia como psicoterapia. É bom lembrar também que não é somente a Parapsicologia do Sistema Grisa, e o lado católico que tem seu método psicoterapêutico, há outros cursos nesta mesma direção como o do Instituto de Parapsicologia de Joinville.

Grisa deu esse salto qualitativo, criando um método de psicoterapia altamente interessante e eficiente, credenciando aqueles que passam pela formação por um período de três anos, como foi o meu caso, se tornar Parapsicólogo Clinico.

E também dado a grande eficiência do método, aí o lado falho, não tem no Curso Cadeira de Psicologia, nem de Psiquiatria e nem Neurologia. Abrindo aqui um parêntese e não querendo fazer comparações mas já fazendo, o Instituto de Parapsicologia de Joinville com o endereço eletrônico ipcmj.com.br, falo assim pois tem dois instituo com o mesmo nome, trata a Fenomenologia Paranormal, tem psicoterapia que levam em conta as matérias citadas anteriormente (noções de psicologia, psiquiatria e neurologia), mais a filosofia, e outras. E dou um passo ainda maior, acho que a formação parapsicológica carece de conhecimentos teológicos e Ciências da Religião. Carecemos também de estudo de magia e ilusionismo para facilmente não cairmos em truques.

7.1. “Remédio que Cura todos os males”.
Acho o Curso de Formação do Sistema Grisa, como já mencionei antes, de um valor imenso e o melhor dos que temos hoje, pelo menos de meu conhecimento. Porém, dado a riqueza do método psicoterapêutico, alguns caem também em exageros, julgando ser uma ferramenta que cura todos os males.

Encontrei pessoas cometendo exageros com relação a métodos de psicoterapias no campo da hipnose. Nesse exagero questões como esquizofrenia, psicoterapia ou sociopatia, e até doenças como câncer, se “resolve”, por estas psicoterapias e inclusive a parapsicologia.

Não que na formação parapsicológica tenha se ensinado isso, mas os excessos, extrapolam o aprendizado, vendo isto nas atitudes da parte de alguns. Como se esses métodos pairassem acima de todos as outras ciências que estudam também a mente humana.

7.2. Demarcação da Parapsicologia
Nesse ponto Valter da Rosa Borges é fantástico ao chamar atenção em um dos capítulos do seu livro “A Mente Mágica”, sobre demarcação da Parapsicologia. Onde chama atenção justamente sobre a falta de delimitação da Parapsicologia com outras ciências como a Psicologia e principalmente a Psiquiatria. 

7.3. Cura pela mente ou milagre
Temos um grupo em Belo Horizonte de parapsicólogo que se reúne uma vez por mês para aprofundarmos o estudo da parapsicologia.

Duas pessoas de uma ex paroquia minha alegaram ter tido curado de câncer, só por meio da oração. Não duvido da graça de Deus atuando no mundo, e existe comprovações de pessoas curadas. Não coloco em xeque isso, porém quis levar para o nosso grupo estudar melhor o caso. Nos dois casos houveram uma intervenção cirúrgica, mesmo as pessoas dizendo terem sidas curadas pela fé. Não estou dizendo que elas mentiram, mas graça a fé sentiram a melhora, e isto é positivo para qualquer restabelecimento. E foi assim que elas leram o acontecido da doença e a cura em suas vidas. Mas para afirmar que houve um milagre teríamos que descartar a intervenção cirúrgica ou outro tipo de ação médica ou como alguns gostam de sustentar cura pela mente, teríamos que partir do mesmo pressuposto.

Baseado inclusive em outras correntes que aprofundam um pouco mais a fenomenologia paranormal, para mim cura pela mente é uma coisa e milagre é outra coisa. No milagre entra em ação a transcendência. O agir livre de Deus, com sua graça. Mesmo o ser humano sendo filho de Deus, ele não é Deus, enquanto criaturas permaneceremos sempre. Como criador Deus então tem poder absoluto sobre tudo. Aqui já estou colocando em ação meu lado religioso que assumo dado que a ciência neutra não existe, muito menos parapsicólogo. É claro que as ciências têm que procurar serem as mais objetivas possíveis, mas objetividade absoluta hoje é descartada por muitas epistemologias que tratam de estudar as ciências com afinco principalmente quando se trata do humano. Quando se mexe com números e partículas aí como se diz são outros quinhentos.

Acho um erro tomar a bíblia ao pé da letra para resolver e justificar questões sobre o poder da mente com argumentos, que não levam em conta um estudo mais rigoroso e sistemático da bíblia, como já ouvi nestas situações tomarem a passagem bíblica como está em parêntese (Jo 14, 12 “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fara as obras que eu faço e as fara maiores do que estas, porque eu vou para o meu pai”). Jesus afirmou para os discípulos que com fé fariam coisas maiores que ele fez. Vamos com calma! Precisaríamos aqui de um pouco de exegese bíblica que é um outro estudo que a parapsicologia enquanto ciências precisaria se servir buscando ajuda em outras fontes. Muitas coisas que eram explicadas pela religião a parapsicologia explicam, mas nem tudo, existe estudo aprofundado de bíblia e muito sério com pesquisas, com metodologias muito eficientes, que precisamos buscar ajudas e colaborações para compreender melhor o que passou no tempo de Jesus. A Bíblia tem o seu contexto, sua cultura, sua literatura, etc. Não levando em conta isso vemos um lado falho na parapsicologia, que alguns parapsicólogos adotam, pegam passagens bíblicas ao pé da letra. Sem entrar em exegese bíblica, pergunto se realmente os discípulos de Jesus fizeram coisas maiores que ele? Não! Nunca! E quando realizaram alguns milagres não atribuíram a si e nem a sua mente o feito, mas ao poder de Jesus.

Nesse tópico: número 7, fiz questão de ressaltar a grandeza do Método Psicoterapêutico do Grisa, que é um grande salto qualitativo. Falo agora dele no tópico seguinte.

8. Parapsicologia Clinica
No artigo “Parapsicologia como Ciência”, quase no final do artigo Grisa fala do método psicoterapêutico ao referir a Parapsicologia Clinica.

Mais claramente sobre o método no artigo analisado Grisa fala diretamente no subtema: “Ciências e Parapsicologia Clínica.” Diz:

“O SISTEMA GRISA fundamenta suas atividades dentro de uma visão prática, objetiva, clara e direta, visando dar sua contribuição para o bem-estar e a felicidade dos seres humanos através da Orientação Parapsicológica que possui como objetivo maior Programar e Reprogramar o Subconsciente. Por isso é essencial ao Orientador em Parapsicologia do SISTEMA GRISA – Parapsicologista Sistêmico, ter uma noção clara da relação direta existente entre as diferentes Ciências desenvolvidas pela Espécie Humana e as necessidades de Sobrevivência.
                                  
Convém, pois, sempre observar quais foram as facilidades e dificuldades que a pessoa, a família e o grupo social tiveram para garantir a sobrevivência, desde a vida intrauterina e processo de nascimento dos indivíduos ao histórico da família e dos antepassados em seu contexto geoeconômico e sociocultural até o momento presente.” (IPAPPI, 29/07/17)

Nos dois parágrafos anteriores resumidamente a partir do artigo citado você tem uma noção do método do Grisa. É claro que se trata de um resumo em poucas palavras. O método tem uma riqueza imensa que só visto na integra dá para compreender a magnitude do mesmo.

No final do artigo ele fala da Geografia e História e demais ciências correlatas.

Algumas considerações ainda sem muitas delongas sobre o método psicoterapêutico de Dr. Pedro Antônio Grisa. Para ele, como já mencionei anteriormente “Fazer Ciência é, pois, Descobrir Leis ou Princípios (conjunto de Leis) que REGEM o Funcionamento…” (IPAPPI, 29/07/17) Para ele todo “processo de pesquisa cientifica tem que partir do princípio e fundamentar-se numa só coisa: Como funciona?” (IPAPPI, 29/07/17) A sua conclusão que é uma energia, a Energia Psi, desencadeada pelo Subconsciente é o que leva as manifestações dos fenômenos paranormais, então no método de psicoterapia ele busca estudar como funciona o Subconsciente. Não é o caso de mostrar todo o método aqui o que alongaríamos muito (daria um livro). Afirma que o subconsciente tem leis que regem seu funcionamento. Além desse ponto trabalha inúmeros acontecimentos da vida humana que são regidas por leis. Leis Cósmicas Básicas, Complementares, Leis Naturais de Sobrevivência. O método inclui programações culturais milenares. Outras influências culturais, educacionais, hereditariedade, que traz programações em nosso subconsciente. Tudo isso é levado em conta na psicoterapia, e depois analisa o ser humano começando pela fecundação, vida intrauterina, processo de nascimento, os primeiros anos de vida passando pela adolescência até a vida adulta. Leva-se em conta após tudo já mencionado, a tabela familiar, do indivíduo que será orientado, a personalidade, e o jogo e a estrutura das personalidades. Esse jogo não no sentido pejorativo se dá no ambiente familiar onde vai se formando a personalidade da pessoa. É claro o que coloquei aqui neste parágrafo é uma síntese muito resumida do método como já mencionei anteriormente. Só a compreensão do método na integra nos faz ver sua enorme riqueza psicoterapêutica.

9. As escolas se fecham em si.
Quem estudar, mesmo a pós-graduação no Instituto Padre Quevedo, fica preso a Literatura dele. E praticamente parapsicologia no Brasil se resume em Pe. Oscar Quevedo. O IPPP, mesmo tendo outros autores, não deixam de se prenderem a literatura de Valter da Rosa Borges. Os que estudam Parapsicologia em Joinville, no Instituto de Parapsicologia e Ciências Mentais de Joinville, na parte especifica da parapsicologia deixando um pouco a parte da psicoterapia, se prendem as apostilas do parapsicólogo, professor Tarcísio Roberto Pallú. No IPAPPI, Sistema Grisa, se prende a literatura do Grisa. Na literatura do Grisa fala dando o mínimo de informação que existe “escola católica de parapsicologia” e “escola espirita de parapsicologia”. Dá poucas informações sobre as duas e nada mais. Ver o que as outras escolas têm, o que produzem. Seus métodos, sua literatura não se veem.

psicologia neste ponto, está bem assentada no mundo acadêmico e goza de maior credibilidade, mesmo o psicólogo seguindo uma linha Freudiana, psicanalítica, e outros seguindo Jung, psicologia analítica, não ficam presos a esses autores, estuando um dos dois ou os dois. E nem o psicólogo precisa se prender aos dois expoentes da psicologia para serem psicólogos.

No Brasil, neste ponto a parapsicologia precisa se abrir quanto a este aspecto e não ter medo uma escola da outra. No bom sentido, se confrontar uma com a outra. Esse dialogo seria muito salutar para a parapsicologia. Mas, infelizmente acho que estamos longe de vê-lo acontecer. Ou talvez nem aconteça dado os interesses que movem cada escola e seus objetivos.

Claro que na psicanálise por exemplo, existe o psicanalista ortodoxo que procurar seguir com rigor Freud, sem dá a mínima para outros estudos que surgem no próprio campo da psicanalise. Existem também as sociedades psicanalíticas que se fecham entre si. Quem sabe também os psicanalistas sofram da mesma doença das correntes parapsicológicas no Brasil, daí a desconfiança das duas no meio acadêmico tanto a psicanalise e a parapsicologia como ciência.

O que acabam demonstrando as correntes de parapsicologia no Brasil, com esta não aproximação, é fechamento e autoritarismo. Medo de perder o poder. Cada uma se fechando na sua verdade e fazendo jogo de poder. Cada uma afirmando a parapsicologia como ciência, mas como se a literatura parapsicológica produzida por esse grupo fosse a única fonte de verdade, a única capaz de apresentar e representar a parapsicologia como ciência. E se esta estiver ligada a alguma religião, e quase sempre está, dá a falsa ideia ainda maior que esta religião tem a autenticação genuína e verdadeira das ciências e as outras são fruto da ignorância dos crédulos. Assim como a parapsicologia é independente das outras ciências, não podemos esquecer que a fé, a religião, a teologia, a filosofia, não depende de aval de ciência nenhuma para sobreviver.

O estudo da Parapsicologia precisa se abrir a conhecerem melhor as próprias correntes divergentes, para depois pensar em demarcação com outras ciências e aprofundamento de outros estudos, como filosofia, Neurologia, Ciências da Religião, Teologia, magia, ilusionismo, etc., para o parapsicólogo aprender dialogar com um campo mais vasto do saber.

Conclusão
Nesse artigo: Parapsicologia é Ciência na visão de Três Correntes de Parapsicologia, quando falo das Três Correntes de parapsicologia, faço como abordei num artigo no site EMANA & PARAPSICOLOGIA, das chamadas “Correntes (Escolas) de Parapsicologia no Brasil” Classificada por Grisa.

Não falei aqui de outras correntes existentes como grupos de pesquisadores na área da parapsicologia com nomes: “Pesquisa Psi” e “Psicologia Anomalística”.

Não tratei também neste artigo dos grupos classificados pela ABPCM (associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências da Mente) que foram mencionados sobre o artigo das “Correntes (Escolas) de Parapsicologia” no Brasil:

“1. Psi não está comprovada e é sim, uma hipótese. Centram-se assim em pesquisas de laboratório, teóricas, etc. A escola cética impera aqui.
2. Psi está comprovada, mas é um atributo do cérebro. Aqui estão às escolas mais centradas numa espécie de Psicologia que aceita regressões e hipnose. Mas, como a Psicologia hoje aceita a hipnose como técnica clínica legalmente reconhecida, não me parece algo diferente da psicologia.
3. Psi está comprovada, mas é um atributo da consciência (self, espírito, alma, etc.) e as evidências advindas das pesquisas reunidas sistemicamente nos levam a outra Parapsicologia, que considera o fenômeno Psi-theta um fato científico comprovado.” (ABPCM, 14/-7/17).

O que quis chamar atenção neste artigo que a Parapsicologia é Ciência. E as três “Escolas de Parapsicologia” aqui analisadas, reconhecem a cientificidade da parapsicologia, que são elas: visão da “Escola Católica” (Quevedo), visão de um representante da escola ligado ao “espiritismo” Valter da Rosa Borges e a última na visão de um representante da “Escola Cientifica e Independente”, Dr. Pedro Antônio Grisa.

As três escolas reconhecem e tem seus argumentos dentro de sua linha de pensamento a respeito da cientificidade da parapsicologia. Argumentam com precisão o assunto, mesmo divergindo em alguns pontos. Mas fica claro o reconhecimento cientifico da parapsicologia. E que cada “escola” fala muitas vezes da parapsicologia como ciência, quase atribuindo a si e as suas pesquisas somente como cientificas. Como se fosse propriedade sua.

É claro que este artigo normalmente na internet não é tão breve, o que exige uma disposição maior do internauta em lê-lo. Artigo algum esgota um assunto, principalmente da parapsicologia. O importante e acho que consegui esse objetivo é ajudar o internauta a compreender melhor a parapsicologia, vendo os grupos diferentes de estudos, como trabalham a parapsicologia e o reconhecimento desta como ciência. É claro que daí vemos como consequências a necessidades de aprofundar outros temas, como por exemplo, aquele que nos chama atenção Hilton Japiassu, filosofo, que muito estudou epistemologicamente as ciências, e tem um livro superinteressante que é o “Mito da Neutralidade Cientifica”. Outros temas também surgem de assuntos correlatos a parapsicologia que devemos também aprofundar. Por hora, se o artigo lhe ajudou, caro internauta na compreensão da parapsicologia como ciência, ótimo!

Referencias:
QUEVEDO, Oscar G. O que é Parapsicologia. 37ª edição. Editora Loyola,
São Paulo –SP, 1971.
________. Oscar G. A Face Oculta da Mente. 19ª edição. Editora Loyola, São Paulo – SP, 2003.
BOSSA, Benjamim. Parapsicologia – O poder da mente e os mistérios da vida. 3ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP, 1997.
FILHO, Pe. Raimundo Elias. Mistérios do Aquém e do Além à Luz da Parapsicologia. 2ª edição, Editora Paulus, São Paulo – SP, 2003.
BORGES, Valter da Rosa. A mente Mágica. Edição do Autor, Recife, 2015, 248p.
GRISA, Pedro A. O poder da fé & a Paranormalidade. 9ª ed., Florianópolis (SC): Parapsicologia e Potencial Psíquico, 2007b.
IPAPPI, SISTEMA GRISA, Site ativo em 29/07/2017 
WIKIPEDIA, Parapsicologia, Site ativo em 29/07/17 
PARAPSICOLOGIA É CIENCIA?  Site ativo em  29/07/2017 
PARAPSICOLOGIA E CIENCIA, Pablo Garulo – Site ativo em 29/07/2017 
Considerações Sobre uma Teoria e o Método Científico na ParapsicologiaIvo Cyro Caruso – Site ativo em 29/07/2017 
A História da Parapsicologia – Site Além das Instituições ativo em 24/08/17 
ABPCM – Associação Brasileira de Parapsicologia e Ciências da Mente. ativo em 14/07/17

 

Autor: Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico – SINPASC – 409.
Especialização – Lato Sensu em:
Orientação Parapsicológica Social e Institucional
Pela FAVI – Faculdade Vicentina – Curitiba – PR.
PSICOTERAPIA HOLISTICA: HIPNOSE –
Terapeuta Holístico Credenciado – CRT 48326
Paroquia São Pedro.
Ipatinga – MG –
Publicado em 23/10/2017

 

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