Seja Bem-vindo, 03 de maio de 2024

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OSMOGÊNESE – NÚMERO 1

09 de junho de 2022   .   
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Iª parte
Introdução
Neste trabalho, com esse tema: “Osmogênese”, baseei nos estudos da escola de Parapsicologia ligada ao Instituto Pe. Quevedo, nas obras citadas na Referência Bibliográfica. Introduzi subtemas aos parágrafos, como algumas frases minhas… E os parágrafos estão na ordem elencadas por mim. Reproduzo em grande parte o texto “Osmogênese Parapsicológica” de José Lorenzatto publicado pelo CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia (hoje Instituto Padre Quevedo de Parapsicologia) que foi publicado na Revista de Parapsicologia nº 29 (não mais publicada). Reproduzi também em parte o texto do parapsicólogo Pe. Edivino A. Friderichs (falecido) pag. 116-118, no livro citado na referência bibliográfica).

O artigo com esta temática por ser um pouco longo, para facilitar a compreensão do leitor o dividi em cinco partes.

Osmogênese
“Do grego gêneses = produção; osmé = odor. É o aparecimento parapsicológico de odores. Assim se denominam os cheiros de efeitos agradáveis ou desagradáveis produzidos por telergia”. (FRIDERICHS, p. 116)

Telergia
“Como todo fenômeno parapsicológico de efeitos físicos, a osmogênese se deve a exteriorização e transformação da energia somática. Deve-se à telergia. De uma maneira até hoje não bem conhecida e ainda não bem compreendida, esta energia, que segundo os físicos, é uma só com diversas transformações; em determinadas circunstâncias parapsicológicas deixa de ser tecido humano, ou térmica, ou motora, etc. e se transforma em odorífica”. (LORENZATTO)

IIª parte
“Destaquemos que a ação da telergia para a osmogênese pode ser indireta, isto é, em vez da própria telergia apresentar-se como cheiro, poderiam, em certos casos, acontecer aportes de partículas odoríferas de flores próximas”. (LORENZATTO)

Osmogênese entre os místicos católicos
“A vida dos místicos e santos católicos tem apresentado, incomparavelmente mais casos de fenômenos parapsicológicos do que qualquer outro grupo”. (LORENZATTO). “O fenômeno de odor, suave fragrância aparece com frequência nas vidas dos santos”. (FRIDERICHS, p. 116).

Fenômenos parapsicológicos (paranormais) e supranormais (sobrenatural)
A corrente de parapsicologia ligada ao Instituto Pe. Quevedo, procura sempre uma explicação natural dos fenômenos, ou seja, à luz da ciência. E quando há uma explicação natural do fenômeno dispensa uma explicação sobrenatural.

Com muita clareza a escola de parapsicologia ligada ao Instituto Pe. Quevedo, não descarta que há fenômenos que extrapolam a compreensão natural, sendo de ordem Supranormais (Sobrenaturais). O que não deixa de ser estudado também pela ciência parapsicológica. A parapsicologia não tem a pretensão de estudar Deus, porém, estuda os fatos rotineiros e concretos que são atribuídos a Deus. A parapsicologia acaba mostrando que se há uma força muito maior que move os fatos, certos fenômenos apresentados que não se trata de uma força natural, portanto, tem uma causa maior, vem de uma força maior, mesmo que o fenômeno aparentemente seja extranormal de conhecimento ou paranormal de conhecimento, extranormais de efeitos físicos ou mistos. São fenômenos Supranormais (Sobrenatural).

Para a escola de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo, ao estudar um fenômeno, depois de verificar se não existe truques e nem fraudes para produzi-los, busca-se uma explicação natural das ciências, muitas vezes na própria física, como no caso de aportes. Outros fenômenos pela faculdade espiritual da mente. Todos estes fenômenos vão além do normal, ou seja, são parapsicológicos, são paranormais, mas produzidos pela mente humana. Porém, há outros fenômenos que extrapolam a ordem natural, deixando de ser uma produção pura e simplesmente da mente humana. Nesses casos: milagres. E estes devem ser estudas pela parapsicologia, provados e demonstrados. Mostrado a partir dos próprios fatos.

Sobre os milagres (não são fatos parapsicológicos, mas sobrenaturais). Tema polêmico, por que no meio científico, existe desconhecimento de causa, na verdade em todo quase todo meio acadêmico, muitas vezes marcado por preconceito racionalista, com argumentos que Deus criou as leis da natureza e não pode muda-la, ou seja, os milagres seria a mudança de suas leis. Descartam esta possibilidade, até mesmo por apriorismo de conceitos racionais, que os impedem de enxergar que os fatos não explicáveis normalmente pelas ciências normalmente conhecidas, estão aí e não tem como negá-los. Sugiro que você leia um artigo que publiquei no Site Emana & Parapsicologia intitulado: FENÔMENOS SUPRANORMAIS (SOBRENATURAIS) – NÚMERO 2. (PE. EMANUEL CORDEIRO COSTA)

IIIª parte
Depois do que expus na segunda parte, entramos no que chamamos de Osmogênese Milagrosa.

Osmogênese Milagrosa – “Odor de Santidade”
“Se certos fenômenos de osmogênese em vida são difíceis de serem explicados, muito mais o são na morte e depois, quando pela lei natural, segue a exteriorização e consequente estado de putrefação. Quando se poderia esperar emanações fétidas provenientes da decomposição, surge do cadáver de muitos santos, um aroma próprio, característico, não identificável com aromas naturais ou artificiais, perdurável. É a isto que se denomina ‘odor de santidade’. Durante toda a história este fato só foi verificado com o corpo de alguma pessoa santa, sempre no meio católico”. (LORENZATTO)

Santa Teresa de Jesus
“Um dos casos melhor comprovados é de santa Teresa de Jesus. Durou a osmogênese pelo menos 6 anos após sua morte com muitas verificações”. (LORENZATTO)

Outros Santos bem conhecidos – Osmogênese
“São João de Deus: Vinte anos depois da sua morte, seu corpo exalava suave perfume.
São Pascoal Bailão: 19 anos depois, por exumação do corpo incorrupto emanava suave fragrância.
São João Facundo: 54 anos após sua morte, por ocasião de sua transladação, emanou extraordinária fragrância.
São Vicente de Paula: 77 anos após a morte, apesar de estar seu corpo reduzido a pó, dele provinha o típico “odor de santidade”.
São Tomás de Vilanova: 27 anos depois, uma fragrância notável.
Santa Teresa de Ávila: com maravilhosa fragrância, 6 anos após.
São João Câncio: 130 anos após, do corpo reduzido a pó, emanavam suaves odores.
Os exemplos citados, para não aumentar indefinidamente o número, são bastante para dar uma ideia da extensão do fato inexplicável do “odor de santidade” verificado em cadáveres, incorruptos ou não, em meio católico”. (LORENZATTO)

Osmogênese natural (curta duração…) e Milagre (em vida e pós a morte)
“Se é possível que em vida de algumas pessoas, santas ou não, se verifique o fenômeno da osmogênese e que este fato tenha uma explicação natural, telérgica, exteriorização e transformação da energia somática em determinadas situações de excitação psicológica ou parapsicológica, esta mesma explicação se torna insustentável ao se tratar de um corpo morto.

Poderia ainda pretender-se alguma explicação natural desconhecida quando o fato é verificado logo depois da morte ou poucos dias depois: talvez fosse uma continuação ou consequência no cadáver do influxo sobre o organismo. Mas nenhuma ciência poderá explicar o fato, verificado há muitos séculos, que continua ocorrendo e que está confirmado por estudos aprofundados, do “odor de santidade” nas suas características específicas e, significativamente, fenômeno relacionado exclusivamente com santos católicos”. (LORENZATTO)

IVª parte
Lugar onde ocorre a Osmogênese
“Embora muito rara, a osmogênese supranormal ou milagrosa, como pode ser verificada com determinados cadáveres de santos, é também verificada em determinados locais, independente de pessoas, mas ligada a alguma manifestação divina. No dia 12 de abril de 1947 Bruno Cornacchiola acompanhado por seus três filhos, Isola de 10 anos, Carlo de 7 e Gianfranco de 4 anos estava dando um passeio pelo campo, nas proximidades de uma gruta. Gianfranco olha para a gruta e cai de joelhos, com as mãos postas dizendo: “Que bela Senhora, que bela Senhora”. Sucessivamente acontece com os demais e finalmente com o Pai que era totalmente indiferente religiosamente. A “aparição” (visão) dizia chamar-se Nossa Senhora da Revelação. O local ficou sendo conhecido como: “A gruta das três fontes”, e as curas de sucederam contando-se entre elas verdadeiros milagres, milagres atestados e bem verificados por médicos e parapsicólogos. Neste local, conforme relata o médico Dr. Roberto Alliney, além de outros milagres, constatou-se a osmogênese milagrosa. O odor suave foi percebido nas mais diversas horas do dia, em várias temperaturas diferentes, com chuva ou com sol, com vento ou sem ele. O que poderia se esperar da gruta seria justamente o contrário, uma vez que a gruta era local de despejo de lixo, cheia de imundice.

Vª parte
Osmogênese natural e Supranatural (Sobrenatural)
“Esta osmogênese sobrenatural (milagrosa), tão claramente superior à osmogênese natural (parapsicológica), foi um dos milagres que deu fundamento científico-parapsicológico ao teólogo para deduzir que aquela “aparição” (visão), alucinatória em si mesma era providencial, pretendida por Deus.

Todas as circunstâncias naturais verificam-se em outras pessoas, só a doutrina é diferente. Seria absurdo atribuir o ‘odor de santidade’ à doutrina em si mesma. Não fica, pois, senão aceitar que o ‘odor de santidade’ (assim como todo Milagre autêntico) é realizado por Deus para confirmar precisamente a Doutrina.

É inútil dizer que excluímos qualquer possibilidade de explicação natural ao afirmar uma osmogênese milagrosa. Não nos referimos à prática dos primeiros cristãos de jogarem nos corpos dos mártires, suaves perfumes como símbolo de imortalidade. Esta explicação racionalista poderá solucionar talvez alguns casos antigos.

Concordamos também com o bolandista Victor de Buck em que alguns casos de fragrância exalada da tumba podiam proceder de ervas aromáticas colocadas no ataúde.

Tais não são as explicações científicas do fenômeno em outros casos, tantas vezes verificados, e onde é excluída qualquer possibilidade de faculdades humanas. (de ser um fenômeno natural); ou seja, não tem explicação.

São fatos de todo fora de série, inexplicados e inexplicáveis, em ambiente religioso, divino católico; perante os quais é impossível permanecer indiferente, cético, ou simplesmente negar a realidade.

Cabe à ciência, uma vez que o fato é perceptível pelos sentidos, analisá-los e tentar explicá-los, estabelecer a superação das possibilidades de uma explicação natural.

Corresponderá então à ciência verificar o ambiente em que aconteceu tal fenômeno sobrenatural, deixando após isso, o fato à teologia”. (LORENZATTO)

Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico – ABPSIG – Registro 409

Referência Bibliográfica
FRIDERICHS, Edvino Augusto. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 5ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP. 1997. Pág. 116-118.
LORENZATTO, José. Revista de Parapsicologia número 29, elaborada pelo CLAP -Centro Latino Americano de Parapsicologia.

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