Iª Parte
Introdução
Neste trabalho, com esse tema: “Grafologia”, baseei no estudo feito pelo parapsicólogo Pe. Edvino (falecido) do seu livro: Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos, páginas 277-278. Neste artigo tomei o texto mencionado de Pe. Edvino e introduzi subtemas aos parágrafos, com algumas frases minhas… E estes estão na ordem elencadas por mim. Também acrescentei, alguns parágrafos, sendo que, reproduzo em grande o seu texto.
Já publiquei um outro artigo com este mesmo tema, só que de número 1, onde tomei com referência e base o texto de outro parapsicólogo que é Frei albino Aresi (falecido). O artigo de número 2, como já citei baseei no estudo feito de Pe. Edvino. Não muito diferente, mas apresenta outra visão sobre a Grafologia.
Definição
Pe. Edvino define a Grafologia como sendo o “estudo da escrita para determinação do caráter, temperamento e tendências de uma pessoa”. (FRIDERICHS, 277).
Confundindo com grafomancia
Alerta Pe. Edvino que muitas vezes se confunde grafologia com grafomancia: “Muitas vezes se mistura com grafomancia, mera técnica subjetiva de adivinhação”. (FRIDERICHS, 277).
Comparando com a radiestesia
Comparando com a radiestesia: “à semelhança da radiestesia pode algum grafólogo acertar cem por cento; mas pode também errar em tudo. Da mesma forma a grafologia tem ardentes defensores e grandes inimigos”. (FRIDERICHS, 277).
O lado positivo
O lado positivo da grafologia, não exatamente como fenômeno parapsicológico, mas se relaciona com a parapsicologia. Esse lado positivo, Pe. Edvino apresenta a posição de alguns estudiosos do assunto:
1. Alfredo Bnet – Criação estritamente pessoal
“Alfredo Bnet, diretor do Laboratório de Biologia Experimental da Universidade de Paris, diz que suas experiencias o levaram a conclusão, de que a escrita é uma criação estritamente pessoal e que a grafologia permite um juízo penetrante da individualidade humana”. (FRIDERICHS, 277).
2. Pierre Janet – Fita cinematográfica dos atos do indivíduo.
“O célebre mestre do Colégio de França, considera a escrita como um documentário precioso, como uma fita cinematográfica dos atos do indivíduo, acrescentando que a psicologia deve socorrer-se da grafologia”. (FRIDERICHS, 277-278).
3. Charles Richet – Mentalidade profunda do indivíduo
Richet afirma que a “mentalidade profundo do indivíduo pode ser estudada pela escrita. Se ele é desordenado ou arrebatado, será sua escrita incoerente; se for vaidoso haverá no seu grafismo sinais inequívocos dessa hipertrofia do ‘eu’”. (FRIDERICHS, 278).
4. Le Senne e G. C. Jung – Psicologia
“A grafologia é considerada hoje em dia um ramo da Psicologia de movimento, e, como tal, tornou-se matéria de currículos nas Universidades. As pesquisas dos Professores Le Senne e G. C. Jung foram decisivas para os rumos atuais dessa disciplina”. (FRIDERICHS, 278).
IIª Parte
Em relação aos aspectos positivos da grafologia Pe. Edvino diz: “é claro que a escrita tem de estar de acordo com a personalidade do indivíduo, assim como também o deve estar à sua maneira de falar, de andar, de comer e assim em tudo o mais…” (FRIDERICHS, 278).
Outro dado positivo “a análise da escrita, apesar dos erros havidos, tem-se revelado, contudo, de inegável utilidade, principalmente ao se tratar de auxiliar alguém a conhecer a si mesmo, seu temperamento e suas tendências, seu estado de saúde física, etc… Note-se, aliás, que o objetivo da grafologia é apenas o de escrever o caráter da pessoa.
O lado Negativo
A grafologia “de modo nenhum intenciona ler o passado, profetizar o futuro ou denunciar acontecimentos ocultos presentes, como tenta fazer a grafomancia”. (FRIDERICHS, 278). Portanto, ela não partindo para os campos que muitas vezes a grafomancia procura leva-la, a grafologia desempenha bem o seu papel.
Silva Mello, outro estudioso da matéria, citado por Pe. Edvino fala de maneira negativa sobre a grafologia, dizendo que dedicou “os capítulos quarto e quinto de sua monumental obra à grafologia. No texto relata muitos exemplos clássicos de erros, por ele minuciosamente pesquisados. Afirma até que a grafologia é dos testes, que menos garantia de certeza oferece”. (FRIDERICHS, 278).
A crítica negativa em relação a querer utilizar indevidamente a grafologia para predizer o futuro é feita pelo parapsicólogo Pe. Edvino:
“O comportamento futuro do indivíduo, em seus pormenores concretos, depende da livre vontade humana; portanto, não pode ser predito pelas leis da ciência. Por conseguinte, querer usar a grafologia para obter profecias implica desvirtuamento e superstição. Será necessário, pois, que as pessoas interessadas se acautelem contra charlatães e meros amadores, a fim de só se dirigirem a técnicos competentes em psicologia em análise da escrita”. (FRIDERICHS, 278).
Conclusão
Espero que você leitor tire as suas próprias conclusões do estudo apresentado. Nesse estudo de grafologia de número 2, vimos aspectos positivos em relação a grafologia em si. Mas aspectos negativos, em menor escala. Só que os aspectos negativos são mais taxativos quando é utilizada pela grafomancia, para predizer o futuro ou coisas desta natureza. Ou até mesmo quando tenta nivela-la com os estudos da radiestesia.
Como disse no início desta conclusão você leitor tire as suas conclusões. Lembro que tenho outro artigo com esse mesmo tema, que é o de número 1.
Referência Bibliográfica
FRIDERICHS, Edvino Augusto. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 5ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP. 1997. Páginas 277-278.
Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409