Seja Bem-vindo, 03 de dezembro de 2024

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03 de dezembro de 2024

ESCOTOGRAFIA OU FOTOGRAFIA DO PENSAMENTO

09 de junho de 2022   .   
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Iª parte
Obs.: A Escola de Parapsicologia ligada ao Instituto Pe. Quevedo não usa normalmente o termo paranormal e sim dotado e nem a expressão fenômenos paranormal e sim fenômenos parapsicológicos.

Introdução
Neste trabalho, com esse tema: “Escotografia ou fotografia do pensamento”, baseei nos estudos da escola de Parapsicologia ligada ao Instituto Pe. Quevedo, nas obras citadas na Referência Bibliográfica. Introduzi subtemas aos parágrafos, como algumas frases minhas… E estes estão na ordem elencadas por mim. Também acrescentei alguns parágrafos e uma conclusão final feita por mim. Sendo que, reproduzo em grande parte o texto “Escotografia” de Antônio Elegido publicado pelo CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia (hoje Instituto Padre Quevedo de Parapsicologia) que foi publicado na Revista de Parapsicologia nº 16 (não mais publicada). Reproduzi também em grande parte o texto do parapsicólogo Pe. Edivino A. Friderichs (falecido) pag. 133-137, no livro citado na referência bibliográfica).

Diferente dos outros artigos até então publicado, não coloco aqui questões como: reflita e analise. Evitando com isso estender ainda mais o texto. Espero que você mesmo, internauta, sem que seja feito o pedido colocado no texto, procure refletir bem e analisar o que está sendo apresentado no artigo.

A escola de Parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo, quanto a este tema, alguns apenas falam Escotografia simplesmente. E outros admitem também o chamar de fotografia do pensamento. Em outras palavras Escotografia ou fotografia do pensamento.

O artigo com esta temática por ser um pouco longo, para facilitar a compreensão do leitor o dividi em treze partes.

Surgimento do termo
“Escotografia é um vocábulo cunhado no primeiro Congresso Internacional de Pesquisas Psíquicas de Copenhague, significando impressão no escuro, em contraposição à fotografia, que é impressão pela luz. Do grego (Skotos = escuro e grafein = escrever). A escotografia foi inicialmente classificada como psicografia. Hoje reserva-se o nome de psicografia exclusivamente para a escrita automática inconsciente” (FRIDERICHS, p. 134)

IIª parte
Fenômeno produzido pela mente humana
A Escola de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo (falecido) descarta a explicação religiosa para o fenômeno, pelos estudos feitos nos faz entender que é produzido pelo homem e não vindo de outro mundo.

Pe. Edivino (Parapsicólogo – falecido) nos fala a esse respeito dizendo: “Nas classificações observam-se frequentemente elementos científicos, de mistura com espíritas, ocultistas e esotéricos. A dramatização mais frequente foi de atribuir as escotografias aos espíritos dos mortos, circunstancia essa que dificulta a pesquisa, dada a falta de objetividade da bibliografia que versa sobre esse tema.” (FRIDERICHS, p. 134)

Escotografia autêntica sem truques
A escotografia autentica sem truques existe baseada em pesquisas cientificas feitas por parapsicólogos renomados. “Charles Richet e o Dr. Geley experimentaram com o dotado Pasquale Erto, em condições muito satisfatórias. Obtiveram escotografias para o Instituto Metapsíquico Internacional de Paris. O célebre investigador René Sudré concluiu: “O controle exclui absolutamente a possibilidade de fraude. Trata-se de autênticos fenômenos de escotografias”. (ELEGIDO).

Como se processa a escotografia
“A Telergia, energia somática pode se exteriorizar e tornar-se inclusive visível (ectoplasma) dirigida pela psicobulia (vontade inconsciente).

O ectoplasma, pouco denso, e por isso invisível, formaria a imagem, a ideia plasmada que aparece nas fotografias. Esse ectoplasma que forma a imagem tem sido visto e fotografado, no começo, em forma de vapor nebuloso, luminoso, condensando-se depois, pouco a pouco e adquirindo contornos mais definidos”. (ELEGIDO)

Em outras palavras, numa fotografia pode aparecer alguma sombra, ou imagem de algo ou alguém que a olho nu não se vê na hora que esta fotografando, e depois de revelado o filme, aparece ao lado de quem fora fotografado, ou no fundo da foto alguma imagem de alguém, sombra, traços, etc. Inicialmente alguns grupos espiritas atribuíam a este fenômeno aparecido nas fotos como “fotografia do espírito”. Pelo estudo desenvolvido pela parapsicologia como apresentado neste artigo, vê-se que não, estas imagens são produzidas pela mente humana dos vivos. (Pe. EMANUEL).

IIIª parte
Exemplos de escotografias autenticas:
Agricultor Felipe
“O agricultor Felipe, de temperamento introvertido vivia com sua mulher e seu filho Eduardo de 5 anos em Goiás-Brasil. Numa das suas raras visitas ao povoado ficou apaixonado por uma mulher de nome Laura, com a qual começou a ter relações. Por influências dela, matou a mulher e o filho, enterrando-os no jardim da sua própria casa, dizendo no povoado que tinha sido abandonado por eles, coisa que não estranhou a ninguém, pois todos conheciam o relacionamento existente entre Laura e Felipe. O caso foi comentado por alguns dias e depois o assunto esfriou, passando Felipe a viver abertamente com sua amante. Para ter uma lembrança da feliz união com Laura, Felipe levou-a certo domingo ao povoado, onde posaram para uma fotografia. Na quarta-feira seguinte, quando Felipe voltou para buscar as fotografias, levou um grande susto. Além do casal, apareciam duas figuras transparentes. Felipe fixou o olhar sobre a foto e reconheceu sua esposa e filho assassinados por ele. A cena foi rápida: o assassino caiu de joelhos e confessou o crime. Laura teve tempo de fugir. Felipe enlouqueceu”. (ELEGIDO)

Sebastião Sá Barreto
“Outro caso: Sebastião Sá Barreto, ex-diretor da equipe de futebol Leon XIII, de Recife (Brasil), morreu em 1969, em consequência de uma trombose. Em 1970, ao serem reveladas as fotografias do casamento de sua filha, ele apareceu nas mesmas. Os parentes, amigos e colegas da infância não duvidaram em identificá-lo pelas orelhas abertas e unidas ao rosto, pelo corte de cabelo, e pela maneira relaxada de sentar-se, etc. Não havia nenhuma dúvida: a única pessoa estranha à cerimônia fora o fotógrafo, Joaquim de Souza, que diz não ter dúvidas da não presença daquela pessoa, já que foi uma cerimônia simples, com poucas pessoas, sem convidados e só com a família presente. Todos os assistentes reconheceram que durante a cerimônia seus pensamentos estavam voltados, é lógico, para o falecido”. (ELEGIDO)

IVª parte
O Fenômeno é parapsicológico (paranormal) produzido pelo ser humano
O fenômeno vai além do normal e não do outro mundo. O que não deixa de causar estranheza e medo deixando alguns assustados. Pois desconhecesse que o inconsciente (subconsciente) é capaz. “As melhores experiências são fortuitas, isto é, sem a intenção de efetuar uma escotografia; e constata-se infalivelmente, que a imagem gravada na chapa fotográfica passa instantes antes pela mente do experimentador (pessoa que projeta a imagem)”. (ELEGIDO)

As faculdades parapsicológicas pertencem ao inconsciente da psique. Por isso, o consciente não pode utilizar essas faculdades a não ser de modo excepcional ou rudimentário. É mais fácil que apareçam na escotografia as imagens inconscientes do que as conscientes”. (ELEGIDO).

O fenômeno produzido pela mente humana dos vivos
A corrente de parapsicologia ligada ao Instituto Pe. Quevedo descarta neste caso a hipótese da explicação espírita. Como se fosse fotografia do falecido que aparece. Pois há uma explicação natural do fenômeno dispensando uma explicação sobrenatural. Especialmente no exemplo do caso: Sebastião Sá Barreto (falecido) que aparece na fotografia no casamento da filha. (PE. EMANUEL).

Vª parte
Como se processa a escotografia a partir de exemplos
Srta Scatcherd
“A Srta Scatcherd, numa experiência saiu fotografada ao lado dela mesma, com outra roupa, porque justamente pensava em que, vestida daquela outra maneira, estaria melhor para a fotografia. (mais uma prova que não é fotos de espíritos, mas do próprio pensamento)

O pensamento tem a faculdade de exteriorizar-se e as imagens mentais podem em raríssimas ocasiões, impressionar filmes fotográficos.

A diferença entre uma aparição visível (Fantasmogênese) e uma não visível, mas fotografável (escotografia) é o grau de condensação do ectoplasma”. (ELEGIDO). Informo que sobre Fantasmogênese tenho matéria publicada nesta mesma página do face como também no Site Emana & Parapsicologia.

“As escotografias, normalmente são tênues, saindo nas chapas “uma ligeira forma nebulosa”. Conclusão acertada de Sudré quando diz que são fenômenos telepáticos e telérgicos com um caráter evidente de inteligência”. (ELEGIDO).

Ted Serios
“O sensitivo Ted Serios, estudado na Universidade de denver (Colorado) pelo Dr. Eisembud confirma todo o exposto, podendo ser assim resumido: Apesar dos inumeráveis truques (mais ou menos responsáveis), ocorre realmente o fenômeno da fotografia do pensamento ou escotografia. O dotado exterioriza a telergia. A Telergia se condensa em forma de ectoplasma. Mas não sendo a condensação do ectoplasma suficiente, não consegue impressionar o olho humano. Mas uma boa câmera fotográfica pode captar esse ectoplasma”. (ELEGIDO).

Obs.: Sobre a foto
A última (nº 9) foto é o modelo em que Ted Serios se concentrou para impressionar o filme com seu pensamento.

VIª parte
Ectoplasma
“O ectoplasma, substância orgânica, somática, humana, é dirigida pela c = vontade inconsciente do dotado. A ideia do dotado é plasmada pelo ectoplasma, sofrendo diversas modificações até chegar a parecer um todo compacto, representando em alguns casos, embora vagamente, uma pessoa ou objeto. Depois o ectoplasma volta a ser reabsorvido pelo dotado”. (ELEGIDO).

Questão experimental – laboratório
“Do ponto de vista experimental, ou da pesquisa sistemática em laboratório universitário, o caso Ted serios é decisivo. As numerosas experiências feitas com toda a técnica moderna, estabelecem a realidade das escotografias. Tinha razão Heredia, Richet e os pesquisadores antigos que esperavam com certeza que algum dia a ciência comprovaria a existência real das escotografias”. (ELEGIDO).

Seu mecanismo também foi demonstrado. O ectoplasma responsável pelas escotografias de Ted Serios tem sido perfeitamente comprovado em inúmeras fotografias e filmagens durante as experiências. (ELEGIDO).

VIIª parte
Escotografias Fraudulentas
William H. Humler, de Boston, Estados Unidos, é tido como o primeiro experimentador neste gênero de pesquisa, em 1861. “Mumler (Humler) dedicava seu tempo de lazer à fotografia. Certo dia, viu numa de suas provas, uma figura estranha ao grupo que fotografara. Foi o nascimento “oficial” de um dos fatos mais discutidos e polêmicos que lembra a história da Parapsicologia”. (ELEGIDO).

Explicação Inicial
“A explicação “lógica” que se encontrou foi que se tinha conseguido finalmente fotografar os “espíritos dos mortos”. Segundo Alexandre Aksakof, o Sr Mumler (Humler) obteve escotografia inclusive quando a experiência foi dirigida por quatro fotógrafos profissionais que se encarregaram de efetuar pessoalmente as operações, do lavado da chapa até o revelado; e ainda utilizavam seus próprios aparelhos”. (ELEGIDO).

Explicação Posterior – Dupla exposição
“Mas o caso Mumler (Humler) tomou um rumo diferente no conceito dos sábios quando o Doutor Gadner (espírita), enganado longo tempo, descobriu que tudo fora devido à dupla exposição. O método é muito fácil e serve para fazer acreditar que se obteve “um corpo astral exteriorizado”. (ELEGIDO).

Técnica – Produzir um fantasma
“Suponhamos que o mistificador quer produzir um fantasma ao lado de uma pessoa real. Um modelo real ou um manequim vestido de roupas claras será fotografado diante de um fundo preto e com luz tênue. Depois, se servirá da chapa ou do filme assim preparados para fotografar o cliente que deseja ter perto dele uma “imagem espiritual”. Se o cliente tiver apresentado uma fotografia da pessoa falecida antes de ser fotografado, tudo é mais fácil: substitui-se a cabeça do manequim pela da fotografia e todos ficam contentes”. (ELEGIDO).

VIIIª parte
Truque
Antes de abordar o assunto diretamente, que é truque, faço a seguinte consideração: Em outros artigos já discordei muitas vezes do ataque indiscriminado que a corrente de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo faz as religiões, inclusive contra o Espiritismo. Porém nem toda crítica, merece por isso o rótulo de “parapsicologia católica”. Rotular pura e simplesmente, é não levar em conta, que além da questão religiosa tem uma pesquisa e estudo sério do assunto, que não podemos deixar de reconhecer. Caso de erros e abusos, também em algumas pratica na Igreja católica, não precisamos passar panos quentes, e infelizmente aceita-los para poder corrigi-los. O próprio Pe. Quevedo, neste ponto e sua escola criticam estas práticas católicas atribuindo certas questões simples de serem entendidas, como se fossem milagres ou possessão diabólica. Compreender e aceitar o erro para enfim procurar corrigi-los e não os repeti-los, é termos autocritica, nos despindo de rótulos enquanto mecanismo critico de defesa de nossas posições. Nestes exemplos, creio que devemos analisar bem as críticas ao invés de simplesmente rotula-las como “católicas”, para desqualifica-las. (PE. EMANUEL).
Obs.: A esse respeito recomendo ler um artigo que publiquei no site Emana e Parapsicologia intitulado: “CORRENTES (ESCOLAS) DE PARAPSICOLOGIA” NO BRASIL.

“Por ser fácil de fazer e de grande efeito, este truque tornou-se famoso entre alguns ‘médiuns’. Entre eles se tornou tristemente célebre o francês Buguet. Trabalhou na França e Inglaterra onde fez fortuna. Pouco antes de ser chamado a comparecer perante a justiça, efetuou uma série de experiências com a viúva de Allan Kardec e Leymarie. (Leymarie era o sucessor oficial de Allan Kardec e Diretor da Revue Espirite. Buguet tinha se associado a Leymarie)”. (ELEGIDO).

“O famigerado francês Buguet, que fez inúmeras fotografias ‘espiritas’, mas condenado pelo governo francês, acabou confessando que tudo foi truque”. (FRIDERICHS, p. 136).

“No dia 12 de maio de 1874, apareceu na experiência o falecido esposo e famoso codificador da doutrina espírita, com a frase: “Obrigado minha querida esposa, obrigado Leymarie, coragem Buguet”. (ELEGIDO).

IXª parte
Erros e considerações sobre esses erros
“Mas…um senhor de Montrevil-Surmer pediu a Buguet a fotografia do “espírito” de seu filho morto na idade de dez anos e meio. Apareceu a fotografia de um homem de cinquenta anos.

Erros como o citado, em grande número, ocasionados pela quantidade de clientes que atendia assiduamente, obrigaram o governo francês a intervir”. (ELEGIDO). Em 1874 foram submetidos a julgamentos. Buguet foi condenado.

“Explicou que enquanto o cliente se encontrava na sala de espera, ele procurava no arquivo alguma imagem que se assemelhasse ao pedido para ser depois evocada. A sobreposição era trabalho fácil.

Mas não acabaram as discussões. Houve inclusive no julgamento, momentos cômicos. Buguet chegou a confessar às pessoas que tinham acreditado nele, a maneira pela qual realizava o truque, mas foi impossível convencer as “vítimas”, que, mesmo assim continuavam acreditando nas fotografias do além. (ELEGIDO).

Xª parte
Outros fotógrafos
“Segundo a “Revista Inglesa de Fotografia” somente na década de 1870 na Inglaterra enriqueceram-se trinta e cinco fotógrafos profissionais de fotografias do além. (ELEGIDO).

Mais explicações sobre truques
Engenheiro McCarthy (truque)
“Para demonstrar como era fácil trucar (enganar), numa experiência dessas, o engenheiro McCarthy (membro da “Society for Phychical Research”) avisou que ia fazer uma foto e que trucaria no transcurso dela. Os investigadores, no transcurso da sessão, celebrada em 1934 na filial da ‘S.P.R’ de Sheffied, não puderam perceber nada estranho durante toda a experiência. Porém, trucou fazendo aparecer quatro linhas da Bíblia em Chinês e vários representantes do ‘outro mundo’. Realizou isto, como depois explicou, por meio de um minúsculo aparelho emissor de radiações ultravioletas escondido entre os dedos, com o qual projetava um microfilme do tamanho de uma cabeça de alfinete ou um pouco maior.

Deve ter-se presente a grande credulidade dos clientes destas sessões de ‘fotografias de espíritos’. Basta mostrar a uma dessas pessoas, uma fotografia fora de foco, circundada por um aro branco, para que imediatamente eles reconheçam na fisionomia um de seus parentes falecidos. E com frequência, dá-se o caso de ser a mesma imagem identificada por uma pessoa como sendo o pai e, por outra como sendo a do seu irmão; e o original não é de nenhum dos dois, mas foi tirado de outra pessoa, não relacionada em coisa alguma com qualquer um deles.

Por outra parte, em certas ocasiões, a casualidade vem reforçar admiravelmente a crença de que umas manchas combinadas fortuitamente são a imagem verdadeira de algum defunto da família.

Para a dupla imagem que produz uma série de silhuetas mais ou menos transparentes, o mais frequente é um minúsculo buraquinho na objetiva da câmera ou um deslocamento lateral da pessoa fotografada”. (ELEGIDO).

XIª parte
O truque das cortinas, mais soluções químicas, etc.
“As cortinas que servem de fundo enquanto se tira a fotografia podem esconder qualquer artifício. É fácil pintar, desenhar silhuetas com soluções de sulfeto de quinino, de fluoresceína, ou poções de “marrão” da Índia, de frexo, etc. Invisíveis ao olho nu, as silhuetas aparecem sobre o filme fotográfico, à luz do flash da máquina fotográfica.

Além do filme todo o material pode ser trucado: a câmera, a objetiva que produzirá uma imagem acrescentada, as dobras; impregnando-as com um material fosforescente, etc.

A hipótese do truque (consciente ou inconsciente. Mais frequentemente consciente) embora não tenha sido constatado em todos os casos, tem sido em tão grande número que justifica uma grande desconfiança”. (ELEGIDO).

XIIª parte
O caso Conan Doyle e considerações
“Tornou-se célebre uma fotografia de Conan Doyle na qual aparecia também seu filho, morto na guerra de 1914. Esta foto foi apresentada no congresso espírita Internacional de 1928, celebrado em Paris.
Conan Doyle, ardente defensor das ideias espíritas, aparece aos nossos olhos como uma pessoa profundamente afetada pela morte de seu filho, perante a qual sente necessidade de acreditar em comunicação com o além, como elemento consolador.

Na obra ‘O espiritismo desmascarado’, Doyle conta como seu filho lhe apareceu numa sessão, esquecendo-se de que algum tempo antes, o médium confessou que um empregado seu aparentou ser o defunto que Doyle reconheceu como seu filho, sem dúvida nenhuma.

A foto (nº 6) tinha sido tirada por William Hope, famoso ‘fotógrafo espírita’ inglês. Hope já tinha sido desmascarado por Harry Price, Diretor do ‘National Laboratory of Phychical Research’, em 1923. Apesar do desmascaramento realizado por Harry Price, Hope seguia sendo considerado pelos espíritas ingleses, liderados por Doyle, como o mais eficiente e digno de confiança para a produção de ‘fotos de espíritos’.

Paul Heuzé descobriu que na realidade, a fotografia não passava de uma vulgar fraude de dupla exposição; mostrou tratar-se de uma reprodução da fotografia de um jornal. Mais tarde Eugene Osty, Diretor do Instituto Metapsíquico Internacional de paris, pediu para realizar uns testes com o médium com máquinas fotográficas fechadas, seladas, invioláveis. Hope, naturalmente, não aceitou”. (ELEGIDO).

Truque – a foto da dança das fadas (foto nº 7)
A dança das fadas. Com esta foto e outras, tentaram convencer aos pesquisadores da existência real destes seres fantásticos. (Truque) – (ELEGIDO).

XIIIª parte
Conclusão
É claro que minha intenção aqui não foi fazer nenhuma crítica destrutiva a ninguém. Mas um pouco de bom senso e senso crítico não nos deve faltar em relação ao estudo da parapsicologia. Para alguns grupos espíritas a escotografia seria “fotografia do espirito” como mencionamos no artigo. Porém, outros grupos de parapsicologia, argumentam simplesmente que é o subconsciente que produz a imagem na fotografia. E o subconsciente, pelo que estudamos é capaz de produzir sim. O estudo do subconsciente com suas leis nos faz chegar a esta conclusão, tendo uma explicação humana dispensando atribuir ao espirito. Mas antes de simplesmente já admitir que é produzida pelo subconsciente (inconsciente), a escola de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo (parapsicólogo falecido), nos adverte de outras possibilidades e explicações. Existem truques e fraudes que devemos verificar e investigar. Senão para alguns tudo é o subconsciente e pronto. Além da investigação de truques e fraudes, existem também outras explicações contando com a ajuda de outras ciências, não exatamente neste caso, mas no caso por exemplo do aporte existe uma explicação contanto com a ajuda da física. Isto não diminui a parapsicologia, mas faz com que esta se abra a outros conhecimentos para dar uma explicação natural mais clara e lógica da questão. Havendo uma explicação natural, principalmente fundamentada na ciência dispensa explicarmos como sendo algo sobrenatural.

Não vejo aqui, como já falei no transcorrer do artigo, portanto, não vejo correto rotular por isso, como “parapsicologia católica”, porque neste caso foi feita uma crítica a visão espirita que falam em “foto do espírito”. O próprio Pe. Quevedo sempre fez críticas a certas práticas católicas que ignoram os fenômenos parapsicológicos, apelando para uma explicação simplesmente sobrenatural.

É Claro que qualquer assunto analisado cientificamente e que toca em algum aspecto religioso, muitas vezes traz polemica. O mais importante mesmo diante da polemica que sirva para o crescimento intelectual e de purificação da fé dos lados que se colocaram ou se colocam em conflito. (Pe. EMANUEL)

Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409

Referência Bibliográfica
ELEGIDO, Antônio. Revista de Parapsicologia número 16, elaborada pelo CLAP-Centro Latino Americano de Parapsicologia.
FRIDERICHS, Edvino Augusto. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 5ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP. 1997. Pág. 133-137.

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