Conforme disse no artigo sobre Cumberlandismo publicado neste site, que em outro artigo daria exemplos sobre este mesmo assunto. Caso queira entender os exemplos aqui dados, leia o artigo referente ao assunto (Cumberlandismo) neste mesmo site.
Primeiro Exemplo
O Professor Murray,
“Pedia que alguém escrevesse uma frase num papel e, em seguida, ao entrar, pegava a mão da pessoa em questão, pedindo se concentrasse nos dizeres da frase. Num total de 505, houve 60% de acertos, como nos relata a Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres. (FRIDERICHS, 1997, p. 56).
Para Pe. Edivino da Escola de Parapsicologia de Pe. Quevedo, neste primeiro exemplo como nos outros a seguir não se trata de telepatia. Pois o Fenômeno consiste na transmissão de sinais inconscientes hiperestésicos.
Segundo Exemplo
O Dr. Naum Kotik, na Rússia, fez experiências com a menina Shopia Starker.
“Sophia ficava com os olhos rigorosamente fechados, as orelhas obturadas com algodão. O pai ficava de costas. Nestas condições quaisquer um dos assistentes escrevia alguma coisa no papel que apresentava ao pai. O pai pegava então, sem volver-se, a mão da menina e esta frequentemente adivinhava, mais ou menos completamente, o que se escrevera”. (QUEVEDO, 2017, OEPNET).
No primeiro exemplo Pe. Edvino explica que não trata de telepatia, neste segundo exemplo Pe. Quevedo da esta explicação também, não se tratar de telepatia. O mesmo serve para os exemplos três e quatro. Veja a o que ele argumenta:
“Não queiramos pensar, como pensou o Dr. Kotik, em telepatia, entre razões pelo fato de que as experiências levadas a efeito pelo próprio Dr. Kotik, com o mesmo objetivo, estando pai e filha em quartos separados, não tiveram êxito nem com os olhos e ouvidos da menina livres. Se fosse telepatia e não simples Cumberlandismo, o fenômeno ter-se-ia realizado igualmente à distância. Trata-se, pois, unicamente de transmissões de sinais inconscientes captados hiperestesicamente”. (QUEVEDO, 2017, OEPNET).
Terceiro Exemplo
O Cumberlandismo pode ser demonstrado em público e sem truques. Não é descartado também possibilidades de truques. Normalmente sem truques.
“O experimentador é afastado do recinto e bem vigiado. Entretanto, alguém, na presença de todos esconde uma lapiseira no bolso de um dos assistentes, digamos, na quinta fila, no lugar número dois da direta para a esquerda. Todos sabem onde se encontra o objeto, menos o apresentador, que esteve fora ou esteve com os olhos rigorosamente vendados e os ouvidos tapados. Ao entrar, ele pede que uma senhorita de uns quinze anos lhe dê a mão. Esta sabe pela explicação prévia, que nada absolutamente deve revelar.
‘Qual a direção que devo tomar para achar o objeto escondido?’ pergunta o apresentador. Pelos movimentos involuntários, inconscientes, sem querer, sem se dar conta, ela o conduz direitinho até encontrar o objeto”. (FRIDERICHS, 1997, p. 57).
No exemplo anterior, pelos estudos observados não houve truque. Houve uma hiperestesia e esta quando se dá por contato é Cumberlandismo.
Quarto exemplo
Cumberlandismo “em L” ou “a três” ou “por procuração” ou “mecanismo indireto”. Neste, aquele que “adivinha” capta no consulente o que o próprio consulente sabe, de ordinário só inconscientemente, de outra pessoa ou de um objeto externo.
“Osip Feldman, por exemplo, chegou a tal perfeição no Cumberlandismo consciente, que podia, inclusive em experiências públicas de Ilusionismo (sem truque), captar o pensamento de um espectador através de várias pessoas ignorantes do que se deveria ‘adivinhar’. Todas essas pessoas estavam unidas pelas mãos. (QUEVEDO, 2017, OEPNET).
Conclusão
Espero que a leitura do artigo sobre Cumberlandismo publicado neste site Emana e Parapsicologia, mais estes quatro exemplos possam ter ajudado você internauta a compreender melhor este assunto.
Referencias
QUEVEDO, Oscar G. Cumberlandismo. OEPNET.
Disponível em: <http://www.oepnet.xpg.com.br/cumberlandismo.htm> Acesso em: 22 de dezembro de 2017
QUEVEDO, Oscar G. A Face Oculta da Mente. 19ª edição. Editora Loyola, São Paulo – SP, 2003.
FRIDERICHS, Edvino A, Panorama da Parapsicologia ao alcance de todos, 5ª edição, São Paulo, SP, 1997…
Autor: Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico – SINPASC – 409.
Especialização – Lato Sensu em:
Orientação Parapsicológica Social e Institucional
Pela FAVI – Faculdade Vicentina – Curitiba – PR.
– Psicoterapia Holística: Hipnose –
Terapeuta Holístico Credenciado – CRT 48326
– Paroquia São Pedro
Ipatinga – MG
Publicado em 18/01/18