(Texto de Pe. Emanuel Cordeiro Costa com Certificado de Registro na Fundação Biblioteca Nacional – EDA – Nº 528.251 – livro 1003 – folha 315)
Se tomarmos literalmente o dito popular, estaremos nos referindo ao pau madeira. A uma árvore. Aí a frase se justifica e é verdadeira. Porém, normalmente a frase dita se refere à pessoa humana e quem a diz tenta mostrar que a pessoa não muda.
Aplicar indiscriminadamente a frase ao ser humano é um grande erro. Por pior que seja a pessoa a que se refira, ela não é uma árvore, não é madeira. Somos pelo contrário muito diferentes de uma planta.
Uma árvore que nasce torta, com galhos tortos realmente morre torta. Mas o ser humano não é pau. Portanto, passível de mudanças.
Mudanças de comportamento, hábitos e atitudes são difíceis e não são tranquilas, mas quantos exemplos de superação e mudanças vemos no dia a dia, a ponto de muitos que veem falarem surpresos: “Esta é aquela pessoa que conheci a algum tempo atrás? Hoje está fazendo coisas que pensava que ela não tinha condições de fazer. ”
Quantas conversões de pessoas que tinham uma vida de desamor e desrespeito ao próximo e tornaram-se santos da Igreja.
Portanto, a pessoa que nasce, não vem com defeitos comportamentais prontos e acabados. Assim não podemos dizer que nasceu torta. É o meio, as condições sociais, sua formação, educação que podem conduzi-la a atitudes ruins, que mesmo assim poderão ser corrigidos e modificados. Então, a pessoa pode nascer em determinadas condições e situações e mudar a trajetória de sua vida e realizar grandes ações pessoais e humanitárias.
Artigo de: Pe. Emanuel Cordeiro Costa