(Texto de Pe. Emanuel Cordeiro Costa com Certificado de Registro de Averbação na Fundação Biblioteca Nacional – EDA – Nº 548.225 – livro 1044 – folha 48)
Admitindo a frase acima, admitimos a velha sentença que um “erro justifica o outro”. Sabemos que a inveja que todos temos e não admitimos não se trata de um sentimento bom e desejável. Se o sucesso de alguém se molda na inveja do outro, devemos nos perguntar por que da necessidade de sentir invejado? A inveja forte do outro que vem acompanhado de raiva, mágoa e outros sentimentos negativos com certeza não faz a velocidade do sucesso de ninguém, e se fizer é uma “felicidade” sádica, adoecida e nada de um sucesso sadio podemos dizer que há. Quem gosta desta afirmativa (que é o tema do artigo) significa que ela é escrava da inveja de alguém. Aí o sucesso poderá até vir. Mas não virá como uma forma respeitosa aos outros e não levará a pessoa a um crescimento pessoal e interior. Pois significa que ela sente prazer no sofrimento do outro, pois a inveja leva sempre o sofrimento e o mal estar de quem a possui.
Que sucesso é esse que cresce rápido cheio de sadismo que se satisfaz com o mal do outro? Utilizar então a frase: “A força da tua inveja é a velocidade do meu sucesso”, deveria não ser motivo de orgulho dizê-la e sim envergonhar-se de usa-la.
É bom lembrar que não temos culpa de alguém sentir inveja do que fazemos, mas não devemos crescer e ter sucesso por que alguém nos inveja. Ter sucessos, sermos bem sucedidos preocupando com o nosso crescimento pessoal e também com os dos outros, não necessitando da fraqueza, dos sentimentos negativos dos outros para o nosso crescimento é que deve ser a nossa orientação. Nos orientandos para um crescimento sem sadismo, respeitoso, pode até ser um convite para que outro não sinta inveja de nós e queira no bom sentido invejar-nos querendo crescer e desenvolver como crescemos e desenvolvemos.
Artigo de: Pe. Emanuel Cordeiro Costa