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“Uma pesquisa recente sobre a morte”

08 de junho de 2022   .   
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Iª parte

Sobre a Morte
A abordagem deste tema pelo parapsicólogo Pe. Quevedo (falecido) e quase todos de sua equipe, normalmente se dá numa perspectiva, segundo ele cientifica, mas o que se percebe ser uma abordagem mais teológica. Não estou aqui desmerecendo a abordagem. Mas percebendo sua linha e dimensão.

Uma pesquisa recente sobre a morte” – Abordagem da pesquisa por Pe. Edvino
Uma abordagem feita pelo parapsicólogo Pe. Edvino Augusto Friderichs (falecido) no seu livro “Panorama da parapsicologia ao alcance de todos”, se dá numa outra perspectiva, que podemos dizer cientifica sem uma perspectiva teológica, mesmo sem negar esta. Em outros artigos, inclusive de revista Pe. Edvino compactua com Pe. Quevedo de suas abordagens na mesma perspectiva teológica. Porém neste artigo do livro a abordagem é diferente. O tema no livro é: “Uma pesquisa recente sobre a morte”.

Podemos começar questionando já o tema “pesquisa recente”. Seu livro com um dos capítulos com essa temática foi publicado em 1979. Final da década de 1970. Então não é tão recente assim. E a pesquisa que ele se refere, indicando ser provavelmente de 1976. Mesmo assim, a meu modo de ver, ela não deixa de ter seu grande valor nos tempos atuais. Depois de conhecer e analisar a matéria você internauta tire as suas conclusões.

Neste trabalho, com esse tema: “Uma pesquisa recente sobre a morte”, reproduzi o tema como está no livro de Pe. Edvino nas páginas 75-77. Os parágrafos estão na mesma ordem do livro com os subtemas. Apenas acrescentei um subtema (ultimo) a um dos parágrafos. Também acrescentando minhas opiniões com frases e breves comentários.

O artigo com esta temática por ser um pouco longo, didaticamente, para facilitar a compreensão do leitor o dividi em partes (seis). Mas, como todo artigo, é bom que leia sequencialmente.

 

IIª parte

Médico Dr. Andrews Earnhardt
A pesquisa chamada de recente, para época, pois o livro do parapsicólogo Pe. Edvino foi publicado em 1979, e a pesquisa pelo que parece foi de 1976. Traz mesmo sendo desta época, uma pesquisa interessante realiza pelo Dr. Andrews Earnhardt. Pesquisa esta extraído do Anuário alemão “Mystik 1976 – Jahrbuch für Magie, Mystik und Parapsychologie” (Anuário para Magia, Mística e Parapsicologia).

“O médico Earnhardt, recentemente falecido, que trabalhava como cirurgião no ‘St. Louis Hospital’, comunicou, após dez anos de observações e experiências, que o organismo humano dá sinais de advertência, três dias antes da morte. Um desses sinais consiste nisso, que o homem três dias antes do desenlace perde a audição por espaço de duas horas. Este fato o Dr. Earnhardt verificou em centenas de moribundos.” (FRIDERICHS, p. 75)

Reflita e analise a segunda parte:
O que você achou desta pesquisa? Conhece outros tipos de pesquisas semelhante?

– “O organismo humano dá sinais de advertência”. Já ouviu falar disso?
– Quais outras perguntas você faria ao texto?

IIIª parte

Cada um com o seu Sinal
“Nos seus apontamentos escreve o dito cirurgião, que cada pessoa capta seu sinal de morte. Simultaneamente, com a perda da audição ouve ‘sons esféricos’ (circulares) no seu íntimo. Tão logo volta a faculdade auditiva ‘é possível contar as horas até a morte’.

Durante os anos em que o Dr. Earnhardt realizava suas pesquisas, seus colegas médicos lhe eram infensos, por lhes faltar a compreensão para esse tipo de pesquisa. Criticavam-no pelo fato de não deixar em paz os moribundos, molestando-os com rol de perguntas, nos seus últimos dias.

Além disto lançavam-lhe em rosto que ‘seus argumentos se baseavam unicamente em pessoas já falecidas, cujos testemunhos ninguém mais podia invocar. Não é possível, diziam eles, em tal situação, verificar se os sinais eram realmente autênticos’”. (FRIDERICHS, p. 75-76).

Reflita e analise esta terceira parte:
O que achou da continuidade do assunto nesta terceira parte sobre as pesquisas de Dr. Earnhardt?
– Quais perguntas você faria a esta terceira parte do texto?

IVª parte

O Maior Mistério da Vida
“O Dr. Earnhardt revidada à incompreensão de seus colegas, que o maior mistério da vida humana sempre foi e ainda é a morte e que ele, como médico, considerava, por isso mesmo como seu dever, realizar pesquisas nesse campo. Um dos casos que o Dr. Earnhardt examinou mais detidamente, no sentido da sinalização, foi o italiano Roberto Darco, de vinte e oito anos. Devido a um mal cardíaco incurável, baixou ele ao hospital, no qual o Dr. Earnhardt exercia sua profissão. O Dr. Escrevia cada palavra proferida pelo enfermo, nas visitas, que fazia uma vez ao dia. Daí pode deduzir, com toda precisão sua teoria da perda de audição três dias antes do fim da vida”. (FRIDERICHS, p. 76)

Reflita e analise esta quarta parte:
Você concorda que a morte é o maior mistério da vida?

– O italiano Roberto Darco deu contribuição à pesquisa feita por Dr. Earnhardt?
– Quais perguntas você faria ao texto nesta quarta parte?

Vª parte

Experiência consigo mesmo
“A experiência mais clássica desse cirurgião foi a que realizou em sua própria pessoa. Diversos anos após o falecimento de Roberto Darco, o dito médico sofreu um enfarte. Pediu então a seu colega, Dr. Rolland Play que o assistisse, rogando-lhe, fizesse com ele as mesmas pesquisas que ele realizou com seus clientes. O Dr. Play ficou à cabeceira do médico moribundo, tomando nota exata de todas as observações deste. Quando perdeu a audição. Falou em ‘sons circulares’ que estava ouvindo e que correspondiam exatamente aos que Roberto Darco havia escutado.

Recuperada a audição, falou de uma ‘sensação de queimar’ dentro da cabeça, da perda do sentido do gosto, além de uma acentuada diminuição da força visual. Não conseguia reconhecer as pessoas nem o ambiente. Idênticos sintomas o Dr. Earnhardt constatou em diversos dos seus clientes moribundos.

Em face disto o Dr. Chegou à conclusão, que a morte se anuncia em primeiro lugar no cérebro. Pessoas que captam sinais de morte e sabem interpretá-los, tem a chance, de preparar-se devidamente para a morte, pondo em ordem seus negócios, fazendo testamento, quando necessário, e despedindo-se conscientemente deste mundo.

Nas críticas contra as investigações de Earnhardt, desempenha papel muito importante o saber dos médicos, que a maioria dos homens tem medo da morte. Mas de acordo com o Dr. Earnhardt, a natureza, ou melhor, o onipotente autor da natureza deu ao homem a possibilidade de antever e pressentir a morte natural, como corresponde à dignidade humana”. (FRIDERICHS, p. 76-77)

Reflita e analise:
O que achou da pesquisa realizada com o próprio Dr. Earnhardti?

– Você já viu alguma pesquisa ou alguma abordagem da morte neste sentido?
– Quais perguntas você faria ao texto nesta quinta parte?

VIª parte

Mortes que são da alçada da parapsicologia
O Parapsicólogo Pe. Edvino nos diz que: “A pesquisa dos sinais de morte, anteriores a acidentes de tráfego, de uma morte violenta, tais como sejam pressentimentos claros, telepatia, clarividência e outros, são da alçada da Ciência chamada Parapsicologia”. (FRIDERICHS, p. 77)

Reflita e analise:
Quando a pesquisa dos sinais de morte, são da alçada Ciência Parapsicológica? O que achou desta afirmativa?

– Quais outros questionamentos você faria a sexta e última parte do artigo sobre “Uma pesquisa recente sobre a morte”?

Conclusão
Ao abordar esta pesquisa sobre a morte, mesmo com tema “pesquisa recente”, sabemos que não é tão recente assim. Tudo indicando ser de 1976. Porém, não deixa de ter seu grande valor também hoje em nossos dias. Por isso, valeu a pena conhece-la e refletir sobre a mesma. Por isso passei a você internauta essa pesquisa. E você então tire as suas conclusões. Como já alertamos na primeira parte, por ser um pouco longo o artigo o dividimos em parte (seis) para que, didaticamente, a leitura não ficasse cansativa. Talvez, mesmo não gostando do tema. Pois muitos não gostam de falar do assunto: “morte”, espero que possa ter gostado da pesquisa apresentada.

Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409

Referência Bibliográfica
FRIDERICHS, Edvino Augusto. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 5ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP. 1997. Páginas 75-77.

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