Iª Parte
Obs.: Frei Albino Aresi nem sempre usa o termo paranormal ou parapsicológico, e sim metagnomo.
Introdução
Neste trabalho, com esse tema: “Truques ou Fraudes”, baseei no estudo feito pelo parapsicólogo Frei Albino Aresi (falecido) do seu livro: Homem total e parapsicologia, páginas 236-237. Neste artigo tomei o texto mencionado de Frei Albino Aresi e introduzi subtemas aos parágrafos, com algumas frases minhas… E estes estão na ordem elencadas por mim. Também acrescentei alguns parágrafos, sendo que, reproduzo em grande parte o seu texto.
De maneira sistemática e direta quem aborda sempre esse tema: Truques ou fraudes, é a corrente de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo (falecido). Frei Albino Aresi aborda o tema não de maneira tão incisiva assim. Já o Sistema Grisa praticamente não se preocupa com os truques ou fraudes. Analisando e abordando os fenômenos sem essa preocupação.
Até mesmo a grande mídia que muitas vezes promovem certos charlatões, apresenta em determinados momentos, estes sendo desmascarados. Não lembro agora exatamente quando, mas uma exibição do fantástico na década de 70 mostrou explicações de vários truques que eram tidos como fenômenos paranormais e também sobrenaturais.
Definição
“Truques (fraudes) são manobras ardilosas para enganar alguém”. (ARESI, p. 236).
Exemplo: manobra dos baralhos
Frei Albino Aresi neste exemplo especifico, coincide não só na explicação, mas quanto o exemplo dado, com a escola de parapsicologia de Pe. Quevedo. Veja o exemplo:
“Numa cidade do interior, hospedou-se uma cartomante que pretendia adivinhar o presente, o passado e o futuro. Em sua companhia estava uma secretária que antecipadamente procurava obter dados sobre os consulentes.
Aparecendo o cliente, a cartomante manuseava o baralho, parecendo adivinhar tudo. O consulente arregalava os olhos de admiração e passava a acreditar cegamente no que lhe era dito sobre seu porvir. Tudo foi muito bem, até que a polícia interveio, desmascarando a cartomante”. (ARESI, p. 236).
As fraudes podem ser conscientes ou inconscientes. O parapsicólogo conclui que neste exemplo acima é típico de fraude consciente.
IIª Parte
Exemplo do Filho de Nostradamus
O parapsicólogo diz claramente que este exemplo pertence à fraude inconsciente.
“Miguel Nostradamus, invejoso dos dotes paternos, quis imitar o pai e inventou predições. Fez constar que em determinado dia, certa cidade da França seria incendiada. Grande expectativa dominava a todos, com certeza de que o filho igualasse o pai no acerto das previsões. Chegado o dia marcado, e nada acontecendo, o próprio filho ateou fogo à cidade. Descoberto, foi preso e morto como incendiário.
Depois deste exemplo vem a pequena conclusão do parapsicólogo: se o filho de Nostradamus “fosse metagnomo, deveria prever a própria morte”. (ARESI, p. 237).
Os paranormais – sujeitos a serem fraudados
Diz frei Albino, que os paranormais
“estão sujeitos, frequentemente, a serem fraudados pelo próprio inconsciente. O cérebro sofre desgaste; se não houver controle, fracassa. O inconsciente é ardiloso, dá sempre um jeito de safar-se. Responde sempre, mesmo que seja erradamente. Daí o cuidado que devem ter as pessoas sensitivas, para que não sejam vítimas de alucinações, esgotamentos, truques do inconsciente, etc.”. (ARESI, p. 237).
Conclusão
É claro que o artigo que produzi e reproduzi, é em grande parte de Frei Albino Aresi. Ele nos alerta quanto a truques e fraudes, porém, é um artigo bem resumido. Mesmo assim nos chama atenção para quem está ligado a parapsicologia sobre truques fraudes e fraudes.
Em outra oportunidade possivelmente estarei produzindo outro artigo com o mesmo tema sobre outra abordagem o que nos ajudará ter uma compreensão mais ampliada do assunto.
Referência Bibliográfica
ARESI, Albino. Homem total e parapsicologia. 20ª edição. Instituto Nacional de Parapsicologia (INPAR). São Paulo – SP. 1984. Páginas 236-237.
Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409