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Telepatia e Clarividência – Número 4

04 de março de 2020   .   
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Iª Parte
Introdução
No Site Emana & Parapsicologia, já existe três artigos com esse tema. É você internauta depois pode conferir. São eles: NÚMERO 1 – CLARIVIDÊNCIA E TELEPATIA, NÚMERO 2 – CLARIVIDÊNCIA E TELEPATIA – EXEMPLO DE UMA MENINA DE 10 ANOS e NÚMERO 3 – CLARIVIDÊNCIA E TELEPATIA – EXEMPLO DE UMA CIRURGIÃ DENTISTA.

Neste trabalho, com esse tema: “Telepatia e Clarividência”, para distinguir dos demais publicados o enumerei como número 4. Baseei no estudo feito pelo parapsicólogo Frei Albino Aresi (falecido) do seu livro: Homem total e parapsicologia, página 245. Tomei o texto mencionado de Frei Albino Aresi e introduzi subtemas aos parágrafos, com algumas frases minhas… E estes estão na ordem elencadas por mim. Também acrescentei, alguns parágrafos, sendo que, reproduzo em grande parte o seu texto. Também baseei no estudo feito pelo parapsicólogo Pedro Grisa no livro: “Paranormalidade – um potencial mental”, pág.253.

Sistema Grisa
Dr. Antônio Pedro Grisa, parapsicólogo (falecido), preferia trabalhar o termo Claripercipiência do que Clarividência. Diz Grisa:

“No SISTEMA GRISA, utiliza-se o termo Claripercipiência, substituindo o termo clássico clarividência, o qual está diretamente relacionado a fenômenos de PES relativos a percepções visuais”. (GRISA, 253). E logo a seguir explica o porquê dá preferência o termo Claripercipiência dizendo

“Claripercipiência abrange, também, outros tipos de fenômenos relativos a percepções que denominado de clariaudiência. Com o termo Claripercipiência, evita-se o multiplicar de palavras que, mais do que esclarecer, poderiam confundir: mais do que facilitar, iriam complicar. Ao referir-se a um fenômeno relativo à percepção olfativa, por exemplo, seria até ridículo denominá-lo clariolfatência”. (GRISA, 253).

Apenas abrir esse parêntese sobre a definição de Grisa, para aqueles que conhecem já sabem a distinção e quem não conhece sabe que esse posicionamento do Grisa é diferente de Frei Albino Aresi. Mas neste trabalho mostro diretamente essa distinção feita por Frei Albino. Deixo para outro artigo para falar diretamente sobre o como Grisa apresenta os fenômenos paranormais.

IIª Parte
Etimologia
Telepatia: tele = longe; patheia = sentir. Sendo então, o significado etimológico: “sofrimento à distância”.

Telepatia e clarividência
“Existe muita discussão se há diferença entre telepatia e clarividência”. (ARESI, p. 245). Já assim admitia e posicionava Frei Albino a um bom tempo. Diz que a Telepatia “consistiria em conhecer o conteúdo de um ato psíquico à distância. A clarividência seria a visão à distância de coisas físicas, de um fato, de um acontecimento”. (ARESI, p. 245).

As duas coisas são parecidas – uma simulcognição.
Para Frei Albino Aresi telepatia e clarividência são duas coisas parecidas e a distinção está apenas no biotipo do paranormal.

“No fundo, parece-nos a mesma coisa e seria uma simulcognição, conhecimento de uma realidade atual, física, ou não, através da imaginação. O inconsciente pantomnésico jogaria com os dados captados e ‘alucinaria’ no dotado a sensação obtida. Haveria apenas diferença conforme os biotipos: se o sensitivo for intelectual então será telepatia; se for emotivo (afetivo) será clarividência”. (ARESI, p. 245).

Normalmente a telepatia explica-se mais como só a leitura do pensamento

Conclusão
A escola de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo, trabalha melhor esse tema Telepatia e Clarividência. Frei Albino Aresi, apresenta uma abordagem muito sucinta deixando muitas margens para questionamentos, porque fica muita coisa incompleta na sua definição, precisando de mais clareza e aprofundamento. Porém, não deixa de nos ajudar a entender um pouco mais a temática. Não só a escola de Quevedo aprofunda os dois temas sobre a sua ótica, como Grisa também dentro de sua ótica esclarece bem as duas coisas.

Referências Bibliográficas
GRISA, Pedro A. Paranormalidade – um potencial mental. 7ª edição, Florianópolis: EDIPAPPI/LIPAPPI, 1990. Página 253.
ARESI, Albino. Homem total e parapsicologia. 20ª edição. Instituto Nacional de Parapsicologia (INPAR). São Paulo – SP. 1984. Página 245.

Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409

 

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