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Palavras ao vento não voltam mais

28 de fevereiro de 2020   .   
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O seguinte relato, atribuído a são João Maria Vianney, o Cura d’Ars, também nos indica, mediante um exemplo bem arquetípico, as consequências das críticas.

Contam que certa vez uma mulher, ao se confessar com o Santo Cura d’Ars, disse que havia alimentado uma fofoca tão feia contra um casal, que chegou a provocar o divórcio dos dois. Disse também que não matava nem roubava, apenas costumava espalhar boatos ou falar demais; por isso, segundo pensava, sua falta não era tão grave.

Depois pediu que ele a absolvesse. O padre ordenou à senhora que fizesse algo muito simples: comprasse um galo no mercado, subisse à torre da Igreja e começasse a tirar as penas dele, uma a uma, jogando-as lá do alto. Depois que a mulher terminou a tarefa, o santo pároco lhe disse que o passo seguinte era percorrer as ruas do povoado recolhendo as penas que havia jogado da torre do sino da igreja. A mulher respondeu que isso era impossível, pois o vento as havia espalhado por todo o povoado.

É isso mesmo”, retrucou o sábio sacerdote. “Do mesmo modo, um simples comentário pode ser levado pelo vento, destruir a honra de um homem e, depois, será impossível reparar o mal que se fez. Quando você rouba a honra de alguém, não pode mais devolvê-la, pois a crítica voou por toda a região”.

A partir da mensagem acima reflita as seguintes frases:
– Provérbio chinês – Há três coisas que nunca voltam atrás: A flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
– Mas Jesus respondeu: A Escritura diz: ‘ Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que saída boca de Deus’. (Mt 4:4).
– Então guardem a língua de falar mal e os lábios de dizer mentiras.  (Sl 34,14)
– Morte e vida dependem da língua: quem sabe usá-la, comerá do seu fruto. (Pv 18,21)
– Se alguém pensa que é religioso e não sabe controlar a língua, está enganando a si mesmo, e sua religião não vale nada. Religião pura e sem mancha diante de Deus, nosso pai, é esta: socorrer os órfãos e as viúvas em aflição, e manter-se livre da corrupção do mundo. (Tg 1, 26-27).

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