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Número 7 – Sugestão Telepática no momento de agonia e depois de “morto” …

05 de março de 2020   .   
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Introdução
O exemplo de Sugestão Telepática neste artigo de número 7 é citado pelo parapsicólogo Pe. Oscar Quevedo e por Benjamim Bossa em suas obras como consta na Referências Bibliográfica.

É interessante dentro da linha da escola de parapsicologia de Pe. Quevedo o exemplo citado aqui (amigo próximo da morte comunica telepaticamente com a amiga) que tem a explicação de Benjamim Bossa. Ao dar a explicação faz questionamento respondidos dentro da própria explicação.

Exemplo – Amigo próximo da morte comunica telepaticamente com a amiga.
“Aconteceu com a Sra. Bishop. Passando as férias nas montanhas rochosas do Colorado, fizera amizade com um mestiço, Jim Mountain. Na despedida ele disse: ‘Quando morrer, irei avisá-lo’.

Dez anos mais tarde, numa certa manhã de 7 de setembro, a Sra. Bishop, encontrando-se em Interlagos, SP, acordando por volta das seis horas da manhã, sentou-se na cama entretendo-se em fazer algumas anotações. A um dado momento, levanta os olhos e vê diante dela Jim Mountain, que lhe diz com voz grave: ‘Eu vim, como havia prometido’. E acenando, disse: ‘Adeus! ’

Dias mais tarde foi confirmada a morte de Jim Mountain. Ocorrida exatamente naquele dia. Neste caso, foi o defunto que apareceu?

Uma apuração dos fatos revelou que Jim morrera naquele dia, as três horas da tarde, no Fort Collings, Colorado, correspondendo às dez horas da manhã em Interlagos. E a Sra. Bishop recebeu o aviso quatro horas antes”. (BOSSA, 1997, p. 126)

Explicação do Exemplo
“Os aviso e comunicados de morte são muito frequentes. São um fenômeno de ST que expressa o desejo consciente ou inconsciente do moribundo de se comunicar. É uma comunicação entre vivos, é, um fato existencial. Ocorre sempre dias, horas ou instantes antes da morte. O inconsciente da pessoa sabe que o desenlace se aproxima; sabe da hora exata. Por isso ele se excita e irradia vibrações para as pessoas com quem mantém vínculo afetivo. Estes telegramas psíquicos são imediatamente captados pelo inconsciente dos destinatários. E um ou outro destes destinatários, por ser sensitivo ou estar em circunstâncias especialmente favoráveis, pode ter a mensagem inconsciente revelada ao consciente, de alguma forma: pode ser através de uma alucinação visual na qual tem a sensação de ver o moribundo, ou um conhecimento intuitivo do que está correndo; ou algum outro sinal, incluindo a revelação por uma terceira pessoa (TIE) ”. (BOSSA, 1997, p. 126-127).

Alguns podem objetar que alguém falecido apareceu dias depois da morte. Neste caso a escola de parapsicologia de Pe. Quevedo dá explicação que não é o defunto que apareceu, como vemos nesta explicação:

“A comunicação é sempre entre vivos, é existencial. Este caso, que aliás é muito frequente, explica-se da seguinte maneira: A comunicação foi de inconsciente a inconsciente entre o agente (moribundo) e o percipiente; porém, não estando o percipiente em condições favoráveis, a notícia ficou retida na caixa do correio do inconsciente à espera de um momento favorável para a sua manifestação. Por isso, a revelação pode ocorrer vários dias depois e pode não ocorrer nunca.

Outra possibilidade. É possível que algum familiar do falecido ande preocupado querendo comunicar o acontecimento ao percipiente. E a ST pode igualmente acontecer.

Mais do que isso. Há indivíduos que veem, e se comunicam em sonho, com a pessoa falecida durante anos. E outros que tem a sensação de ver e ouvir a pessoa falecida, estando acordados, durante muito tempo. E, assim, há quem julga estar tendo encontros reais com entes queridos que já se foram”. (BOSSA, 1997, p. 127)

Na verdade, casos como este e outros parecidos há comunicação é sempre entre vivos.

“Neste último exemplo, nem sequer comunicação existe. O leitor sabe o que é alucinação e sabe do que é capaz a mente humana. Imaginemos uma pessoa muito carente que perde um ente querido, do qual sente profundamente a falta. Pode ser uma criança que perde a avó, com quem mantinha um estreito relacionamento. O inconsciente desta pessoa pode agracia-la, esporadicamente, com a presença do ente querido através de um sonho ou alucinação visual e auditiva, na qual o falecido lhe dirige palavras de consolo ou lhe pede orações. Tudo isto não passa de uma espécie de compensação psicológica, de autoconsolação. É subjetivo. É alucinatório. Não é comunicação com os mortos”. (BOSSA, 1997, p. 127-128)

Segundo estudos da corrente de parapsicologia ligada ao Pe. Quevedo a investigação parapsicológica sempre pesquisou com seriedade e muito interesse a hipótese da comunicação com os mortos, e a conclusão foi negativa. Porém quem quiser aprofundar o assunto a literatura parapsicológica trabalhada pelo Pe. Oscar Quevedo, ela traz vários estudos e pesquisas sobre este assunto.


Conclusão

A explicação da parapsicologia desses fenômenos de sugestão telepática se refere não a algo de outro mundo, mas paranormal. Indo além do que normalmente temos explicação e conhecimento.

Se o internauta poder ler outros artigos publicados neste site sobre Clarividência e Telepática. Artigos sobre Psigamma ou Percepção Extra-Sensorial e outros artigos de Telepatia que antecederam a este, com certeza, este de número 7 sobre sugestão telepática deve ter ficado claro para você.

Referências Bibliográfica
BOSSA, Benjamim. Parapsicologia – O poder da mente e os mistérios da vida. 3ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP, 1997.

 

Autor: Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clínico – SINPASC – 409.
Especialização – Lato Sensu em:
Orientação Parapsicológica Social e Institucional
Pela FAVI – Faculdade Vicentina – Curitiba – PR.
– Psicoterapia Holística: Hipnose
Terapeuta Holístico Credenciado – CRT 48326
– Paroquia São Pedro
Ipatinga – MG
Publicado em 02/06/18

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