Iª parte
INTRODUÇÃO
Na construção que fiz desse artigo, em alguns momentos coloco os parágrafos do autor pesquisado, mencionado na Referência Bibliográfica, normalmente na mesma ordem e também introduzo subtemas aos mesmos. Também acrescento minhas opiniões com frases e breves comentários. O artigo é longo, mas vale a pena o leitor fazer um esforço de ler todo o artigo, parte por parte, pois lhe dará uma visão bem clara do tema: “Assombrações”. O artigo tem cinco partes, na sua divisão didática exposta pelo autor, porém no faceboock ficou nove partes. Achei por bem no Site, como fiz na página do faceboock, reproduzir aqui em nove partes também. O artigo na verdade é do parapsicólogo Pe. Edvino (falecido), apenas na montagem que fiz acrescento algumas frases na tentativa de ajudar o leitor a compreender melhor o artigo. Não esqueça também que já publiquei outro artigo com este mesmo tema, porém de número 1.
1. RELATO DE UM CASO DE ASSOMBRAÇÃO, OU SEJA, DE FENÔMENO PARAPSICOLÓGICO.
Este relato e descrição se encontra no livro de Pe. Edvino: “Os méritos da Parapsicologia no campo religioso” e também no livro “Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos”. Você leitor lendo atentamente, vendo o relato com atenção, a explicação dos fenômenos que ocorrem, a psicanálise do caso e outras considerações, tirará as suas conclusões.
Chamo a atenção que neste artigo, que mais diretamente me prendi não nos dois livros, mas no primeiro citado: “Os méritos da Parapsicologia no campo religioso” de Pe. Edvino.
1.1. O caso
O fenômeno desencadeia na casa de J.K. no Rio G. do Sul.
“No dia 2 de janeiro de 1976 fui para a Linha 19, Município de Casca, no Rio Grande do Sul, para a casa de J.K. de 45 anos de idade, homem com notáveis manifestações parapsicológicas. Para chegar lá, percorri com um jipe um longo trajeto por péssimas estradas de roça. A esposa de J. é falecida há anos. O viúvo tem nove filhos. A mais velha, a mais dotada de faculdades parapsicológicas tinha 22 anos por ocasião da minha visita”. (FRIDERICHS, 1993, p. 78)
Leite enfeitiçado. Estragava-se todos os dias.
“Tudo começou a quatro anos. Um vizinho muito amigo, de nome Cervino, cuidava das vacas e colaborava com a família em muitos afazeres, quando o J. se ausentava. desde que Cervino começou a tomar conta da vaca foi-se deteriorando e ferindo o seu úbere, de sorte que o leite adquiria cor ora de sangue ora de café, acrescentando um sedimento de sujeira. Nesta altura, o J. vendia a vaca e comprava outra. Mas tanto esta como as demais, que sucessivamente ia adquirindo, tiveram a mesma sorte, o que continua até a atualidade. Estragava-se o leito como nos dias em que Cervino cuidava das vacas”. (FRIDERICHS, 1993, p. 78)
IIª parte
Este caso (Iniciado na 1ª parte) é cheio de detalhes, mas rico em manifestações parapsicológicas que causa um certo medo, como um fantasma na vida das pessoas. Os alimentos dentro de casa, estragam. Agora surgi um cachorro que ele diz em tom de brincadeira: “Feliz Cachorro, e coitado do dono”.
“Independente disso, era comum conspurcarem-se as comidas. Em três grandes latas de banha, encontrou-se esterco de chiqueiro interpenetrando a banha de cima até em baixo, exalando um cheiro nauseabundo. Nas mesmas condições foi encontrado um saco de sal, uma lata de ‘chimir’ e uma de querosene emborcada em cima de um saco de farinha de trigo. Querendo a família comer pão, havia esterco cobrindo-lhe toda a superfície e penetrando no miolo. Salames desapareciam do porão como por encanto, e isso por três vezes consecutivas. Certa ocasião o cachorro achou dois debaixo de uma pedra. Imagine que festinha para o felizardo canino! (FRIDERICHS, 1993, p. 78-79)
No que apresenta desse relato, não se trata de um caso de uma pessoa que tem uma “visão de alguém falecido” e fica assustada, como muitos casos de assombrações. Se trata do desencadear de vários fenômenos, assustadores, mas que tem uma explicação natural, como todo fenômeno parapsicológico, e então prossegue o relato: montículo de terra com flores e sobre um quadro pendurado dentro do quarto.
“Em duas camas, numa das quais dormia J, e na outra a Crélia, a filha mais velha, apareceram dois montículos de terra com flores do jardim que fica em frente da casa. A cama do J. estava cheia de esterco, simplesmente imunda. Um quadro pendurado dentro do quarto, fechado do J. foi encontrado pelas 19 horas com o vidro quebrado. Após três dias desapareceu também o papelão do quadro com as imagens em cima. Foi encontrado depois, perto do portão, distante cerca de trinta metros”.
Como se movimentavam e quebravam os objetos? Por onde despareciam uns e por onde entravam outros com portas e janelas fechadas?
Uma pequena estátua de gesso desapareceu e jamais alguém descobriu seu paradeiro. Outra sumiu da sala fechada; depois de um mês foi achada a uma distância de uns trezentos metros, pendurada em um cipó, na floresta. Uma estatueta de Nossa Senhora Auxiliadora de Ibiaçá amanheceu sem cabeça na sala principal da casa. Crucifixos quebrados, desaparecidos e reencontrados, terços sumidos que voltavam desfeitos, rasgados, eram fatos frequentes”. (FRIDERICHS, 1993, p. 79).
As coisas atingiram a família como um todo, até mesmo a criação que tinha como porco
“O J. matava um porco e sumia a linguiça e o salame, sujava-se a banha com esterco nojento, ia ao moinho e sujava-se a farinha com querosene; o pão aparecia com esterco, o melado da mesma forma, de sorte que a pobre família passava épocas de fome e subnutrição agudas, a ponto de J. entrar em séria crise e pensar em comprar formicida ou tatuzinho e envenenar a si e toda a família de nove filhos, no intuito de afinal pôr fim a tão desventurada existência. Quando queriam tomar leite, certas épocas, tinham que toma-lo ligeiro, se não ficava intragável com a sujeira. E assim com as demais comidas e bebidas. Dos muitos sofrimentos que torturavam a pobre família, este dos alimentos inutilizados, era o maior, o mais ameaçador” … (FRIDERICHS, 1993, p. 79)
IIIª parte
Entre os fenômenos não faltaram pancadas, pedradas e feridas
“Cervino faleceu. Três dias após o seu falecimento, todos os membros da família ouviram três pancadas fortes na porta da cozinha. J. ao fazer uma volta imediata ao redor da casa, nada descobriu. No assoalho, no teto, nas paredes e em diversos pontos da residência repetiram-se semelhantes pancadas com frequência. Também após o falecimento de Cervino, as pedradas foram mais frequentes. A primeira despedaçou as vidraças de um lado da porta principal da casa. A segunda, o outro batente da porta; a terceira, a vidraça da janela da sala de estar; a quarta, a vidraça da janela da cozinha”. (FRIDERICHS, 1993, p. 79-80)
Sobre as quatro moças da família,
“As quatro moças, filhas da família, dormindo de noite, apanharam arranhaduras de varas, atiradas sobre elas. Sobretudo a mais velha e a do meio sentiram mais. Crélia, a mais velha, sentiu certa noite como se alguém estivesse cutucando com uma faca pontuda o seu pescoço. Angustiada, chamou pelo pai. Este acudiu e deveras encontrou uma faca com aguda ponta na cama da filha. Não houve, entretanto, nenhum ferimento”. (FRIDERICHS, 1993, p. 80)
Entre os fenômenos apresentados, para aumentar ainda mais o pânico, aparece fogo
“Fogo! – Também encontramos toda uma serie de incêndios misteriosos.
Em setembro de 1975, de dia, aos poucos uma fumaça chegou a encher a casa. Produzindo o alarme, verificaram que inexplicavelmente havia chamas de meio metro, queimando parte da cama e do colchão do dono da casa. Felizmente dominaram o fogo. Os sinais do fogo são ainda bem visíveis. Certa noite J. foi acordado pelos gritos de duas de suas filhas. Gritavam angustiadas porque lhes estavam queimando as pernas. Acudiu sem demora e tratou de apagar o fogo. Era fogo inexplicavelmente surgido, mas real, realíssimo, queimava mesmo.
Em outra ocasião o pequeno Gismar, depois do almoço saiu em direção ao paiol e estranhou que saísse fumaça de lá. Chamou pelos outros que imediatamente correram para apagar o incêndio que começava a invadir o deposito da palha de soja e do pasto seco de milho. Semelhantes a estes, temos diversos outros”. (FRIDERICHS, 1993, p. 80)
Sobre as pessoas de Crélia e Joli,
“Crélia e suas particularidades – A pequena Joli e Crélia amanheceram na cama com os cabelos completamente entrançados, ligadas uma à outra. Foi difícil desatá-las. Crélia, ao que tudo indica, a mais destacada em manifestações parapsicológicas, dirigiu-se certo dia ao paiol. Ao voltar após meia hora, seus cabelos estavam completamente entrançados e crespos, sendo que sua cabeleira é loura e na realidade bem lisa. Além disto, naquela ocasião, ficou manca e sentindo uma dor intensa do lado do abdômen. Outro dia vomitou umas penas pequenas de galinha. Na urina e no sangue das menstruações encontrou, uma ou outra vez, uma bolinha de cabelo”. (FRIDERICHS, 1993, p. 80).
IVª parte
Pe. Edvino fala sobre curiosas visões
“Curiosas visões – O J., o pai, não raro teve alucinações visuais. Enxergava vultos de diversos aspectos de seres inexistentes. Viu cachorros que avançam, ameaçam e depois param, viu burros onde não os havia; tudo fantasias originadas do seu ambiente rústicos de pobre agricultor.
Curiosamente parece que demônios e almas do outro mundo nunca viram; se não os teria mencionado, coisa que ele não fez em nenhuma altura da visita de cerca de três horas que fiz à residência. Também os outros parentes a par do caso, nem sequer aludiram a estas superstições. Também foram por ele constatados e foram ouvidos nitidamente toque de sino grande e vozes, ora de palavras pronunciadas com sons estranhos: ‘Não tenho medo, eu sofro e comigo vocês sofrem também’. E outras frases desse teor que são a expressão do próprio sofrimento do dotado, fazendo sofrer os outros membros da família”. (FRIDERICHS, 1993, p. 80-81).
Aqui se trata de um caso exemplificado, mas de um fato real.
“É real – Não obstante a sua sugestionabilidade, especialmente de J. e Crélia, a família não é carente de suficiente senso objetivo. Aliás, os fenômenos foram notados sempre por mais de um dos membros da família e mesmo por certo número de parentes. E ficam os testemunhos de algum valor, das carbonizações, dos vidros quebrados, da banha interpenetrada de esterco, as estátuas quebradas, decapitadas e tantos outros fatos. Não é mera sugestão.
A ideia que tudo é fraude está excluída. A vítima dos fenômenos (e que vítima!) são eles mesmos. Sofreram horrores a ponto de beirarem a uma tragédia. Ninguém mais do que eles suspiram com todas as veras de sua alma para se libertarem dessa tremenda opressão”. (FRIDERICHS, 1993, p. 81).
Vª parte
2. EXPLICAÇÃO DOS FENÔMENOS PARAPSICOLÓGICOS
Depois do relato desse caso, bem longo, porém muito rico para uma análise dos fenômenos parapsicológicos. O próprio parapsicólogo Pe. Edvino que o descreve, de maneira resumida, dá explicação dos fenômenos parapsicológicos que desenrolaram e desenvolveram neste caso.
“Como se explica este pandemônico conjunto que atormentou uma pobre família a ponto de jogá-la na miséria, no desespero e, se não fossem tão sinceramente católicos, no trágico suicídio e no homicídio de nove pobres crianças: para melhor compreensão vamos analisar tudo, passo por passo”. (FRIDERICHS, 1993, p. 81).
O amigo da família onde os fenômenos desencadearam, era paranormal e alguns membros da família também.
“Cervino – ‘Desde que ele tomou conta, tudo foi para trás’, diz-me o J. Cervino; é evidente, tinha faculdades parapsicológicas transformando e emitindo uma energia física dirigida pelo inconsciente, denominada telergia, capaz de ferir o úbere das vacas, bem como deteriorar o leite e sujá-lo mediante o aporte de qualquer ingrediente indesejável. Mas Cervino é falecido, não podemos mais colher seu testemunho. Por vezes, entretanto sucede coincidirem e conviverem no mesmo ambiente pessoas com idênticas faculdades. Ou com tendência a tais faculdades e o desequilíbrio de um contagia os outros que passam a agir conjuntamente. Temos o conhecido ‘efeito de reforço’, tecnicamente chamado poli psiquismo.
Desencadeada a manifestação, os diversos dotados, é evidente, podem agir independentemente. No dizer de J., o fenômeno se estende até a atualidade.
Além do falecido Cervino, são dotados neste caso o próprio J. e a filha mais velha, Crélia. Não consegui provas de que os filhos de onze, doze, e quatorze anos sejam causadores dos fenômenos, embora toda família, sem excetuar um só membro, são sugestionáveis no mais alto grau, consoante os testes coletivos e individuais que fiz por ocasião da minha pesquisa”. (FRIDERICHS, 1993, p. 81-82).
VIª parte
Um fenômeno que foi desencadeado neste caso analisado é de aporte, se o internauta não sabe o que é aporte, aconselho a ler o artigo: Aporte – Número 1- no Site Emana & Parapsicologia. Sobre Telergia há dois artigos no mesmo site é só conferir.
“Aporte – Donde vem o esterco que estragava a banha, o pão, o leite, a sopa, o café, o melado… cobrindo e interpenetrando os alimentos? Das proximidades. Como? Aporte é uma faculdade parapsicológica, mediante a qual a telergia inconscientemente transporta através de muros e outros corpos opacos os objetos sólidos de certa distância para determinado lugar. Do aporte se sabe que existe, que depende da telergia de alguma pessoa que se encontra mais ou menos perto, mais ainda não sabemos, não temos prova se a telergia desmaterializada os objetos, se provoca uma descoesão molecular, se faz atravessar os objetos aportados pelos interstícios dos objetos atravessados.
Salames desaparecem, estátuas somem e são reencontradas à distância, desaparece toda uma série de objetos, uns se perdem, outros são novamente achados. São outros tantos exemplos de aporte.
O fato de vomitar penas, encontrar bolinha de cabelo na urina e no sangue, sugere de imediato a solução de a mesma Crélia, inconscientemente as ter colocado. É possível, mas não sendo truque, seriam também casos de aporte. (FRIDERICHS, 1993, p. 82).
Além do aporte outros dois fenômenos aparecem Telecinesia e tiptologia. Caso o internauta queira saber o que é telecinesia, tiptologia e telergia acesse o Site Emana & Parapsicologia e encontrará a explicação desses fenômenos.
“Telecinesia e tiptologia – Quando a telergia simplesmente movimenta os objetos, sem a interpenetração deles, então o fenômeno é denominado telecinesia. As cutucadas no pescoço com a faca, as varas ferindo são fenômenos de telecinesia. As pancadas na porta, no assoalho, no teto, nas paredes, são fenômenos de tiptologia. A telergia é que golpeia”. (FRIDERICHS, 1993, p. 82).
Aparece também na descrição desse caso de uma família onde se desenvolvem vários fenômenos o fenômeno da Pirogênese.
“Pirogênese – Na mesma linha de efeitos telérgicos são os fatos de pirogênese. Primeiro se produz o calor, fenômeno chamado termogênese. Este se torna intenso e acaba por engendrar o fogo, o que se denomina pirogênese.
Esse tipo de fogo apresenta por vezes um comportamento singular, esquisito, totalmente fora do comum, o que transforma num fogo diferente: pode arder sem consumir, como também a telergia pode queimar sem arder, bilhar sem iluminar, fazer barulhos (tiptologia) sem deixar marca”. (FRIDERICHS, 1993, p. 82-83).
Mais um fenômeno se verifica que é a Psicofonia
– “Psicofonia – Assim se chamam as frases e palavras ouvidas diversas vezes. Tratar-se-ia de psicofonia, ou seriam talvez meras alucinações, como alucinações eram evidentemente as visões fantasmagóricas de J”. (FRIDERICHS, 1993, p. 83).
VIIª parte
3. PSICANÁLISE DO CASO APRESENTADO
No primeiro ponto desse artigo, vimos o caso, enquanto fato real, no segundo, análise dos fenômenos apresentados. Nesse terceiro momento, o significado por que tudo isso aconteceu naquela casa. Chamado de Psicanálise do caso. Neste ponto o Sistema Grisa apresenta uma capacitação para analisar o significado de maneira muito profunda e interessante, onde as pessoas analisadas como paranormais desencadeadoras dos fenômenos têm toda uma história, por isso precisa ser levado em conta a questão hereditária, fecundação, vida intrauterina, nascimento, primeiros anos de vida, a personalidade da pessoa, etc. A partir daí ficaria mais fácil buscar o significado por que tudo isso aconteceu.
No episódio aqui descrito, Pe. Edvino procurou buscar ajuda na psicanalise. E daí busca o sentido de alguns acontecimentos desenrolados neste caso.
“A psicanálise dos desejos inconscientes dos dotados (psicobulia) é clara: por causa do desequilíbrio físico-psíquico dessa família, devido em parte à subnutrição e em consequência da mentalidade negativa com tendência para o trágico, sua mente de agricultor se fixou no adubo. O medo, a preocupação constante pela ameaça da fome tornou-se uma ideia obsessiva, primeiro em Cervino, mais pobre, depois no responsável na família e na filha mais velha. Lidando com porcos, vacas, terneiros e galinhas todos os dias, é mais que natural, é óbvia, a plasmação do medo (ideoplasmia) no estrume, estragando os alimentos. Esperam ajuda de Deus, mas a religião é sobrenatural e espiritual, não é normalmente uma solução imediata dos problemas naturais e físicos.
Somem estátuas, quebram-se objetos sagrados, etc. Os montículos de terra com flores em cima são simbolização do túmulo, da morte pela qual anseiam ou que os ameaça? O mesmo significado de ameaça tem o perigo e medo da morte, as cutucadas com a faca no pescoço, as pedradas, a destruição”. (FRIDERICHS, 1993, p. 83).
Depois da explicação dos fenômenos parapsicológicos ligado a uma família, e feita a psicanalise do caso. Agora o parapsicólogo Pe. Edvino Conclui dizendo depois de feito esse trabalho direto com a família de Sr. J.K. Eles entenderam bem o que ocorrera, sentem uma família feliz, e os fenômenos que os atormentavam deixaram de acontecer. E todos estão bem.
Mesmo fazendo esta conclusão do caso da família, onde ocorreu naquela casa, podemos assim dizer que a casa estava “mal-assombrada”. O parapsicólogo Pe. Edvino faz um pequeno resumo do que se passa nas chamadas casas mal-assombradas? É o que veremos a seguir…
VIIIª parte
4. “CASAS MAL-ASSOMBRADAS”
Que acontece nas “casas mal-assombradas”?
“Pelo caso longamente apresentado, o leitor já pode deduzir o suficiente. Quem, entretanto, deseja uma informação bem mais ampla e profunda recorra ao livro: ‘Casas Mal-Assombradas, Fenômenos Telérgicos’ do mesmo autor: E.A.F.
Com um máximo de brevidade podemos assinalar que nas ‘casas mal-assombradas’ se dá o seguinte:
1. Deslocamento de moveis tais como cadeiras, bidês, mesas como também objetos quaisquer.
2. Quebras, explosões, objetos despedaçados como por exemplo estátuas degoladas, quebradas, copos e garrafas em mil cacos ou quebrados em parte…
3. Pedradas vindas ou jogadas violentamente de fora para dentro, quebrando vidraças nas portas e janelas, danificando quadros nas paredes…
4. Alimentos estragados como: leite, pão, arroz, feijão, de repente cobertos ou interpenetrados com estrume de porco, vacas ou cavalo.
5. Alimentos desparecidos como por encanto ou feitiço. Tenho um caso onde desapareceu o jantar duas vezes numa família, e outro onde desapareceu um bife de manhã, no café…
6. Caso de onde desapareceram talheres, roupas e até dinheiro…
7. Ocasiões onde se originaram incêndios diversos nas casas…
8. Batidas no sótão, no porão, nas paredes e assim por diante”. (FRIDERICHS, 1993, p. 83-84).
Veja que neste artigo primeiro foi apresentado um caso numa família onde os fenômenos parapsicológicos, desencadeado trazia pânico, pavor, como uma assombração, assombrando a todos. Depois foi explicado os fenômenos e feito uma psicanálise do caso. Em seguida a caracterização do que acontece numa casa mal-assombrada e finalizando o parapsicólogo Pe Edvino faz um comentário sobre a palavra “Casas mal-assombrada” e “Poltergeist”.
IXª parte
5. “CASAS MAL-ASSOMBRADA – POLTERGEIST”
“O termo ‘casas mal-assombradas’ é improprio, infeliz e positivamente errado.
O mesmo se diga da designação internacional ‘Poltergeist’, que deriva do alemão, língua na qual significa espírito barulhento.
A parapsicologia, bem orientada cientificamente nos garante que nessas casas não há espírito, nem exu, orixá, nem ogum nem demônio ou coisa que o valha.
Conheço casos onde as bençãos, orações ou quaisquer outras intervenções religiosas não tiveram êxito algum. Deus deixa o curso normal dos acontecimentos e não faz milagres para corrigir erros humanos. Para tais casos deve-se chamar o especialista. Quando alguém sofre de um mal de vista vai ao oftalmologista. Quando alguém sofre do nariz, ouvido ou garganta vai ao especialista em ouvidos, nariz ou garganta, em termos técnicos ao otorrinolaringologista. Da mesma forma aqui, tratando-se de um fenômeno telérgico procura-se o parapsicólogo que, no caso é o especialista”. (FRIDERICHS, 1993, p. 84-85).
CONCLUSÃO
Neste artigo, acabei praticamente transcrevendo o artigo do parapsicólogo Pe. Edvino, como disse na introdução apresentando entre os parágrafos minhas considerações como subtítulos que normalmente apresentei e comentários que fiz, procurando o leitor a compreender bem esse tema: “Assombrações”. Tema apresentado em cinco partes, na primeira o caso em si, na segunda os fenômenos ocorridos na casa, terceiro uma psicanalise dos fenômenos desenvolvidos, em quarto lugar o que acontece nas chamadas casas mal-assombradas. Finalizando explicação da terminologia: “Casas mal-assombrada” e “Poltergeist”. Esta foi a divisão didática normal, porém na publicação do faceboock deu nove partes.
Referência
FRIDERICHS, Edvino Augusto. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 5ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP. 1997. Pag. 172-185
_________. Os méritos da Parapsicologia no campo religioso. Edições Loyola. São Paulo – SP. 1993. Pág. 78-85.
Pe. Emanuel Cordeiro Costa
Parapsicólogo Clinico
ABPSIG – Registro 409