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21 de dezembro de 2024

Dia da Consciência Negra é celebrado no Quilombo Caxambu

22 de novembro de 2024   .   
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No dia 20 de novembro, quando celebramos o Dia da Consciência Negra, a Pastoral Afro-brasileira , Caritas Diocesana, Pastorais Sociais da Região Pastoral 2,a convite do presidente do Conselho de Patrimônio Cultural de Rio Piracicaba, Rubens Júlio e Agda Vieira, Coordenadora do Projeto Quilombo Caxambu se reuniram para celebrar a Missa de Ação de Graças pelo Dia da Consciência Negra e abertura das festividades da semana no Quilombo de Caxambu, que terá sua culminância no domingo,24/11 com o lançamento do livro “Quilombo Caxambu”.
As Guardas de Congada começaram a chegar às 7 h, com sua alegria, cores e ritmo foram anunciando a grandiosidade do dia que se iniciava… E como parte de nossa cultura e tradição, um gostoso café já os aguardava no aconchegante Sítio Quilombo, casa do querido Buré.
Após o café, as Guardas se dirigiram ao adro da Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, onde Agda Vieira fez a abertura Oficial contextualizando o evento,
Marinete Morais, Pastoral Afrobrasileira, falou sobre a importância de comemorar esse dia,1º feriado Nacional Oficial, em referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morto por bandeirantes em 1695. A data relembra a luta dos negros contra a opressão, e celebrar em um espaço de lutas e construção histórica, como o Quilombo Caxambu, é muito significativo e providente… Após aconteceu as apresentações das Guardas de Congado da cidade de Rio Piracicaba, Conceição de Piracicaba, São Domingos do Prata Timóteo, Padre Pinto e Marujos de Carneirinhos de João Monlevade.
em seguida foi celebrada pelo Pe. Marco José de Almeida, missa com a participação do Diácono Permanente Geraldo Evangelista de Araújo, Coral da Pastoral Afro e participação significativa de representantes do regional 2 de pastoral e de alguns representantes do regional 1 e 3 que deu ao evento uma configuração diocesana.
Pe. Marco José destacou que é importante sempre lembrar da importância da consciência negra para o combate ao racismo, fez memória dos vários concílios e documentos em que a igreja destaca o valor da pessoa humana e nosso compromisso de discípulos e missionários em viver e propagar o amor e superação de todas as diferenças. Saber do nosso valor, da nossa identidade, para que combatamos o racismo de uma forma mais humana, entendendo que as pessoas são todas iguais e que o respeito e o amor ao próximo é o mais importante.
Nós cristãos devemos ser testemunhos na promoção da igualdade racial! Somos todos filhos amados de Deus!
“Não podemos tolerar ou fechar os olhos para qualquer tipo de racismo ou exclusão e pretender defender a santidade de toda vida humana”, nos ensina o Papa Francisco.
Texto: Ana Maria de Sena

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