A) PAIS AUTOCRÁTICOS => “SARGENTOS”.
Os pais autocráticos exigem respeito – o que, às vezes, é traduzido como medo –
Em geral, acreditam que os filhos devem ser “vistos” e não “ouvidos”.
Mas respeito se constrói…
Impõem sua vontade através de uma rígida estrutura de regras, Pouca ou nenhuma flexibilidade; Permitem pouca ou nenhuma liberdade e questionamentos dos filhos;
Vocês filhos, executem e obedeçam! Filho nasceu para obedecer!
Estão sempre CERTOS! Os filhos estão SEMPRE ERRADOS.
Você é ingênuo demais! Exclui a capacidade, criatividade e produtividade dos filhos;
B) PAIS INDULGENTES => Na família indulgente há liberdade demais. Em geral não existem regras, parece que os filhos é que mandam nos pais. As regras estão sempre mudando, de acordo com a conveniência, cujo resultado é o caos.
Passam uma desorganização muito grande e os filhos ficam sem referência para construir suas vidas.
C) PAIS DEMOCRÁTICOS => É o equilíbrio na família. Os pais democráticos atuam como participantes, conselheiros, orientadores; sentem prazer e orgulho.
A educação é baseada no respeito, na confiança e no diálogo, qualidades básicas das pessoas organizadas, bem resolvidas e bem-sucedidas.
Existe um equilíbrio de poder entre marido/pai e a mulher/mãe. Nenhum é único patrão ou “dono”.
Dão aos filhos muitas opções e permite que aprendam com as consequências de seus atos; Permite flexibilidade e liberdade, ao mesmo tempo em que dão estrutura; ajuda a desenvolver a capacidade de pensarem por si mesmos; Confiam nos filhos e em si mesmos, com elevada autoestima.
OS FILHOS – “Os filhos se tornam àquilo que os pais pensam e esperam deles”
Lembre-se: Sempre que há sofrimento intenso, há desequilíbrio. O sofrimento prolongado é indicativo de que você está fazendo demais ou de menos. O equilíbrio é lidar com as dificuldades. Os sofrimentos são necessários para a evolução do ser humano e aprofundamento da relação pais x filhos, ou qualquer tipo de relação.
É necessária a negociação. Negociação entre o casal e os filhos. Existe a saída e existe a solução. É só buscar.
A) Filhos de pais autocráticos
São deslocados numa posição de “inferior”, só porque nasceram depois e não têm a mesma experiência. Mesmo quando crescidos, já adultos, esses filhos trabalham duros e tentam adivinhar como agradar aos pais e evitar punições. Tendem:
Que lhe digam sempre o que fazer; Desconfiam dos próprios sentimentos (são errados?); São cordatos, tímidos e fechados, pois engolem as verdades dos pais, aceitando a impotência e a incapacidade; ou são rebeldes, desafiadores, agressivos, pois não temem o poder, não tem nada a perder; Consideram sem importância se acertam, não é mais que obrigação; mas, se erram, daí sim… Tem baixa autoestima, rejeitam a si próprios, pois se acham errados.
Imaginem se foram também rejeitados na gestação, se houve ameaça de aborto, se nascido de sexo diferente do esperado, se a gestante tinha muito medo do parto, etc…
Essas programações reforçadas por pais autocráticos, contribuem para a formação de filhos extremamente culpados, inseguros, infelizes e despreparados para a festa da vida.
B) Filhos de pais indulgentes
Têm problemas com limites, autodisciplina e responsabilidade e ao mesmo tempo anseiam por eles. (Ou pela necessidade podem ter assumido muita responsabilidade cedo demais); tendem a ter pouca consciência de responsabilidade individual e social. Não aprenderam o que é RESPEITO. Acham que são donos de tudo e de todos; são egoístas; tendem a ser zangados, mal-humorados e agressivos; e inseguros diante da vida; ter baixa autoestima, e sentir culpados de terem nascidos.
Pais INDULGENTES ou AUTOCRÁTICOS são dois extremos. Não cobrar nada faz tanto mal quanto cobrar demais. Os filhos ficam sem parâmetros.
C) Filhos de pais democráticos
O filho de pais DEMOCRÁTICOS sente-se que faz parte da equipe e que é prazeroso colaborar: Sentem-se dignos de confiança e de respeito; úteis e valorizados; respeitam a si mesmos, o próprio corpo, zelam por sua saúde, praticam esportes, são dinâmicos, independentes, respeitam o próximo e o universo; Aprendem a direcionar a própria vida com segurança e confiança, fazem escolhas e tomam decisões (de acordo com a idade é claro), aprendem a pensar e agir; Aprendem com a realidade natural e não com a submissão.
É claro que filhos de pais democráticos, mesmo tendo tido qualquer dificuldade na gestação, nascimento e primeira infância, depois de receberam todo o suporte da educação democrática, têm toda a chances de reprogramar o SUBCONSCIENTE pela repetição, reforçando o positivo e tornando-se pessoas equilibradas. ISSO SEMPRE É POSSÍVEL.
CONCLUSÃO
Se o filho vem de uma gestação e nascimento saudáveis, é natural que viva uma primeira infância e demais etapas da vida dentro de uma estrutura DEMOCRÁTICA, esses serão, com certeza, os grandes homens, os grandes líderes, as grandes cabeças, os grandes pais do amanhã. Contribuindo de forma efetiva e segura para a construção de pessoas, de famílias e de um mundo melhor.
Fonte:
Seguidores da Parapsicologia – Curso de Parapsicologia – Segunda Parte. Blog ativo em 15/06/23