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VI – Xenoglossia

02 de março de 2020   .   
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(Texto de Pe. Emanuel Cordeiro Costa com Certificado de Registro de Averbação na Fundação Biblioteca Nacional – EDA – Nº 771.101 – livro 1.496 – folha 219)

6.1. O termo Xenoglossia e o que significa.
O termo vem do grego, “xenos” = estrangeiro e “gloto” = falar. É a capacidade de falar ou escrever em línguas estrangeiras, sem tê-las conscientemente aprendido. É empregar línguas desconhecidas pelo consciente. Falar ou escrever em línguas não estudadas, não aprendidas conscientemente, ou podem ter sido aprendidas e esquecidas completamente.

Xenoglossia é o fenômeno parapsicológico de falar ou escrever, sem fraudes, outros idiomas sem ter aprendido. Foi assim denominado por Charles Richet.

6.2. Tipos de Xenoglossia:
Não inteligente, é mais frequente. Também chamada de Xenoglossia Mecânica. É a repetição de palavras ou frases guardadas no inconsciente; ou captadas de alguém próximo. A pessoa não entende o que está dizendo.

Inteligente, se assim se pode chamar. O inconsciente aprende o idioma e passa ao consciente. A pessoa entende o que fala. É o uso em certas circunstâncias de uma ou mais línguas desconhecidas, de maneira ordenada e com sequência.

“é um fenômeno parapsicológico que consiste em empregar sem fraude línguas reais que o consciente não conhece. São mais frequentes os casos de xenoglossia meramente ‘mecânica’, com a repetição de palavras guardadas, como o fará um gravador de fita.

Mas há também xenoglossia “inteligente”, empregando-se em diversas circunstâncias, ou até ordinariamente, uma língua ou línguas desconhecidas do consciente”. (QUEVEDO, 2003, p. 143)

6.3. Xenoglossia se associa a outros Fenômenos
Quase sempre esse fenômeno vem sempre associado a outros fenômenos parapsicológicos, fundamentando-se, especialmente, na pantominésia e na hiperestesia indireta do pensamento podendo haver outras possibilidades extranormais e paranormais.

“A Xenoglossia fundamenta-se principalmente na pantomnésia e em segundo lugar na hiperestesia indireta do pensamento (HIP), mas admite também outras explicações extranormais e paranormais”. (QUEVEDO, 2003, p. 143)

6.4. Glossolalia
Fora da Parapsicologia, da ciência experimental, psiquiatria, esse fenômeno de Xenoglossia recebe o nome de “Glossolalia”. Para referir ao “dom das línguas” ou “falar línguas”. Assim chamado mais em ambientes religiosos.

6.5. Fraude e truques
Para fraudar o fenômeno de Xenoglossia a pessoa pode memorizar palavras ou frases em outros idiomas e depois diz não saber como apareceu em sua mente; ou pode ter pontos eletrônicos no seu ouvido com ajuda de outras pessoas. O parapsicólogo deve estar atento a truques que existem normalmente quando se fala em fenômenos.

6.6. A explicação parapsicológica
A parapsicologia como ciências dá explicações naturais, comprovadas através de seus métodos de todos os fenômenos. A Xenoglossia, que em outros ambientes por não ter um estudo parapsicológico do assunto se atribui ao Demônios, espíritos, entidades extraterrestres, sobrenaturais, etc.

6.7. Plurixenoglossia
A Plurixenoglossia ocorre quando são empregadas diversas línguas desconhecidas, em tempos diferentes. Num dia, temos uma língua, no outro dia, outra e assim por diante. Podendo haver mistura numa mesma conversa.

Conclusão
Neste artigo tratei do tema procurando dar uma conceituação breve do assunto. Em outros artigos exemplificarei esse tema o que o tornará a um pouco mais claro e compreensivo.

Referência Bibliográfica:
BOSSA, Benjamim. Parapsicologia – O poder da mente e os mistérios da vida. 3ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP, 1997.
QUEVEDO, Oscar G. A Face Oculta da Mente. 19ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP, 2003.
FRIDERICHS, Edvino Augusto. Panorama da Parapsicologia ao Alcance de Todos. 5ª edição. Edições Loyola, São Paulo – SP. 1997.
FILHO, Pe. Raimundo Elias. Mistério do Aquém e do Além à Luz da Parapsicologia. 2ª edição, Editora Paulus, São Paulo – SP, 2003.

Autor: Pe. Emanuel Cordeiro Costa

– Parapsicólogo Clinico – SINPASC – 409.
Especialização – Lato Sensu em
Orientação Parapsicológica Social e Institucional
Pela FAVI – Faculdade Vicentina – Curitiba – PR.
– Psicoterapia Holística: Hipnose –
Terapeuta Holístico Credenciado – CRT 48326
– Paroquia São Pedro
Ipatinga – MG
Publicado em 12/12/17

 

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